sábado, 27 de fevereiro de 2016

Pensamentos de D. Bosco


"Nós gostaríamos de ver Jesus como o viram os pastores, quando o foram visitar ao presépio." 


"Mas nós também O podemos visitar, pois Ele está realmente presente no Sacrário."


"Os três inimigos do homem são a morte (que o surpreende), o tempo (que foge) e o demónio (que o tenta para o mal)."


"Para que haja muitas vocações é necessária a oração, muita oração."

"Fugi do pecado, pois esse é o vosso maior inimigo. Ele impede de serdes felizes neste mundo e na eternidade."


"Faz muito quem faz pouco, mas faz aquilo que deve fazer. Não faz nada quem faz muito, mas não faz o que deve fazer."


"Não vos empenheis em demasiados trabalhos. Quem muito quer apanhar, nada aperta e dispersa tudo."


"Quando um filho deixa os seus pais para seguir a vocação religiosa ou sacerdotal, Jesus ocupa o seu lugar na família."

fonte: Cavaleiro da Imaculada, publicação mensal
imagem: internet

Quem é Jesus na minha vida?

"A juventude é a fase das opções. Somos de repente confrontados com a necessidade da escolha de um projecto de vida, ao mesmo tempo que sentimos uma energia que não sabemos muito bem como aplicar. 

A certeza de que é a altura de decidirmos o nosso futuro, e que isso não se limita à escolha e preparação para uma profissão, mas um plano de vida muito mais vasto e profundo, provoca-nos uma ansiedade a que temos vontade de fugir com todos os meios ao nosso alcance. É a angústia do "o que é que eu vou fazer para ser feliz e não falhar a minha vida?" que faz com que muitas vezes se tenha medo de olhar o problema de frente e querer escapar através de actividades que quando não são positivas só nos prejudicam. 

Eu senti essa preocupação um pouco mais cedo: perto do fim  da minha infância. Nessa altura comecei a pôr a mim própria perguntas como: "Qual será o resultado da minha vida?", "Será que estarei realizada com o que fiz quando chegar ao fim?" Então percebi que, se não conseguia ainda encontrar as respostas certas, pelo menos poderia ter uma vida útil e comecei a fazer escutismo e a ajudar nos serviços de assistência aos outros que existiam no meu colégio. 

Quando cheguei à juventude voltaram as mesmas perguntas e ao enfrentá-las percebi que, como católica que sou, a resposta principal para mim estava no Evangelho. 

A frase de Jesus «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6) fez-me compreender que a minha vida só teria sentido se a construísse n'Ele e com Ele. 

Os pilares da minha vida assentei-os aí. No Seu exemplo de humildade, de entrega, de confiança, de serviço. 

O que penso em relação à entrega, à humildade, à confiança e ao serviço? 

Que estão todos interligados. Que não há entrega sem que haja confiança. Não há confiança sem se ter a humildade de saber que só com Deus podemos ter da certeza do amor infinito e que Ele, desde que eu permita e peça - para isso me deu a liberdade -, estará sempre a acompanhar-me e a ajudar-me a caminhar. 

Tento construir a minha vida baseada nesses pilares, umas vezes com entusiasmo e alegria, outras com luta interior e desânimo. No entanto, quando duvido da minha capacidade para fazer tudo sozinha e penso "Será que vou conseguir cumprir a minha missão, ajudar o meu marido e ser um bom exemplo para os meus filhos?", peço o auxílio de Deus e de Maria para me guiarem e ajudarem no Seu serviço e no serviço dos outros." 
(D. Isabel, duquesa de Bragança)


Extraído do livro "E vós, quem dizeis que eu Eu Sou?, da Editora Paulus"
Imagem: Internet

Nunca é demais ver este testemunho...



13/7/2015 - No Iraque, uma garota de 10 anos, refugiada iraquiana de Qaraqoush, testemunha como consegue enxergar a ação de Deus no meio do caos e da dor

"Myriam, dez anos, vive em um contexto onde a violência – ideológica e física – lhe tirou tudo. Mas todo o mal do mundo não consegue paralisar uma menina como ela. Por isso, representa um grande desafio educativo para nós: podemos criar filhos que, nesse contexto, possam viver diante dos desafios que precisarão enfrentar? Do que precisam para viver como Myriam? Que testemunho os cristãos perseguidos oferecem a nós, cristãos ocidentais? Do que precisamos para criar filhos capazes de viver como ela? Esse é um grande desafio. Esse é o grande desafio educativo. Qualquer que seja a possibilidade que temos de bloquear alguma coisa, a raiz última do desafio é esta: se a fé, qualquer que seja o contexto em que a vivemos, é capaz de resistir. Por isso, como dissemos nos Exercícios, “está no mistério da Ressurreição o cume e o ponto alto da intensidade da nossa autoconsciência cristã”. Nós precisamos que isso se torne cada vez mais carne da nossa carne para podermos comunicá-lo aos nossos jovens".

Julián Carrón, na reunião de Escola de Comunidade do dia 17 de julho de 2015, em Milão.

video: youtube