quinta-feira, 30 de maio de 2013

Canção Nova



Caros amigos e leitores do blog evangelização digital, venho falar de algo que me tem ajudado a crescer espiritualmente e a ser a minha companhia em muitas situações, especialmente quando vou de carro em viagens, a Canção Nova. E nos tempos que correm, tudo aquilo que tem como missão evangelizar, acaba por nem sempre conseguir passar a mensagem, por falta de divulgação. E então cá estou a fazer a minha parte...

A Rádio Canção Nova pode ser escutada em 103.7 FM ou através da internet:
http://radio.cancaonova.pt/

Pode ser vista em:
http://tv.cancaonova.pt/

Página internet
http://www.cancaonova.pt/





A família de Deus



Muito Te agradeço, Senhor,
por permitires que eu pertença à tua família.
Não é de Reis, nem de Príncipes.
É a família de Deus.
Sinto muita honra em, desde o Baptismo, 
ser filho de Deus, que reza ao Pai
a sublime oração do Pai-nosso.

Obrigado, Senhor, por te poder chamar irmão mais velho
integrado na grande família da humanidade.
Que não tenhamos medo
de viver a plenitude fraterna
no seio de uma família,
de alimentarmos o nosso afecto
em família que se reúne, 
como Tu, em Nazaré com José e Maria.

Lembra-Te de todos os que vivem em solidão,
sem tecto nem amparo,
ou em famílias partidas por rancores e egoísmos.
E que sintamos a suprema alegria de sermos
e vivermos como irmãos, da família de Deus.

Pe. António Rego

Bíblia Sagrada Católica - 6º mês

Caros leitores do blog, coloco a tabelas referentes ao mês de Junho, para continuarem a ler a Bíblia Sagrada Católica em doze meses... Boa leitura.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Avé Maria...



Avé, Maria
eu te saúdo neste dia que começa,
minha estrela da manhã.

Reconheço-te cheia de graça
porque o Senhor está contigo
nas horas do mistério, da alegria e das dores.

Tu és bendita entre todas as mulheres
e bendito é o sacrário do teu ventre
onde se gera, hoje e sempre,
o fruto do infinito amor do Pai,
Jesus, o Cristo da nossa libertação.

Ó Santa Maria
Mãe do nosso Deus verdadeiro,
roga por mim e por todos nós
que, ao longo dos caminhos,
porque filhos pecadores,
a cada passo tropeçamos.

Acompanha-nos, agora e aqui, 
quando estremecemos frente à vida 
e também na hora da nossa morte.

E que assim seja, Mãe.
E que assim seja.

Autoria: Maria Teresa Frazão,
 é de Lisboa, licenciou-se em Filologia Românica e seguiu a carreira docente.

domingo, 19 de maio de 2013

O tempo para me salvar



Na terra Deus me dá o tempo para me salvar e me santificar. "Ele nos quer todos salvos" (1 Tm 2, 4), quer a nossa "santificação" (1 Ts 4, 3) e nos dá a possibilidade através do arco do tempo estabelecido para nossa vida terrena. O arco do tempo pode ser mais ou menos longo. São Domingos Sávio santificou-se vivendo somente 15 anos. Santo Afonso de Ligório, vivendo 91 anos. A medida do  tempo está nas mãos de Deus "dono da vida e da morte" (Sab 16, 13). A nós toca somente utilizar o nosso tempo segundo a finalidade para a qual Deus nos criou, ou seja: "para conhecê-Lo. amá-Lo e servi-Lo nesta vida, e depois adorá-Lo no Paraíso", segundo o ensinamento do catecismo de São Pio X.
Isto significa "fazer o bem enquanto tivermos tempo", como recomendava São Paulo (Gl 6, 10).
Tudo me deve servir para conseguir o gozo eterno do Paraíso, que consiste na visão beatífica de Deus. Se assim não for, trabalha-se inutilmente, perdendo incalculáveis méritos e energias.
A um velho eremita, um dia perguntaram a idade. "Tenho cinquenta anos", respondeu. - "Não é possível!" - replicou o visitante - Tens, certamente, mais de setenta..."
É verdade! - respondeu o eremita - A minha idade seria 75 anos; mas os primeiros 25 não conto, porque os passei longe de Deus".

Pe. Stefano Maria Manelli, FFI

Um mês de maio... por engano

Um jovem hebreu, Ermanno Coen, encontrando-se em Paris para estudar música, se tinha dado ao jogo e à dissipação. Necessitando de dinheiro para satisfazer as suas brutas paixões, foi trabalhar como tocador de órgão na igreja de Santa Valéria, por todo o mês de maio.


Nas primeiras vezes ele tocava com total indiferença, como simples trabalhador. Mas sem querer, estando ali, tinha que escutar os sermões que se faziam sobre Nossa Senhora. Dia a dia, escutando, o seu espírito começou a perturbar-se e o seu coração a comover-se.

No fim do mês de maio pensou seriamente em se preparar para o Batismo e tornar-se católico. E pouco tempo depois se fez batizar naquela mesma igreja. Junto recebeu o dom da vocação religiosa; transformou-se em um religioso carmelita e morreu em odor de santidade. Quantas graças recebeu daquele mês de maio feito por acaso!


Texto: Pe. Stefano Maria Manelli, FFI

sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Santíssima Virgem veio aqui...




"A Santíssima Virgem veio aqui..."

A mensagem de Fátima
é um apelo à conversão,
alertando a humanidade
para não fazer o jogo do «dragão»
que, com a «cauda»,
arrastou um terço das estrelas do céu
e lançou-as sobre a terra» (Ap. 12, 4).
A meta última do homem é o Céu,
sua verdadeira casa,
onde o Pai celeste,
no seu amor misericordioso,
por todos espera.

Deus não quer que ninguém se perca; 
por isso, há dois mil anos, 
mandou à terra o Seu Filho
«procurar e salvar
o que estava perdido» (Lc. 19, 10)
E Ele salvou-nos
com a Sua morte na Cruz
que ninguém torne vã
aquela Cruz!
Jesus morreu e ressuscitou
para ser «o Primogénito
de muitos irmãos» (Rm 8, 29)

Na sua solicitude materna
a Santíssima Virgem
veio aqui, a Fátima,
pedir aos homens para
«não ofenderem mais a Deus Nosso 
Senhor que já está muito ofendido».
É a dor de mãe que a faz falar,
está em jogo a sorte de seus filhos.

João Paulo II
(Fátima, 13 de Maio de 2000)

Ao Coração de Jesus, pelo Coração de Maria



Perverso e ingrato, o mundo o seu castigo
na mais atroz das guerras vai sofrendo;
sobre as ruínas desse mundo antigo
um mundo novo já se está erguendo.

                      De Deus o Verbo no seu peito amigo
                      dá-lhe refúgio para o mal tremendo;
                      só nesse peito, livre de perigo,
                      em paz e no trabalho irá vivendo.

A Humanidade sangra de mil feridas,
mas sangra o Coração do Rei de Amor
Também imenso de lesões deicidas.

                      No Coração sem mancha de Maria
                      as mil ofensas feitas ao Senhor
                      importa reparar com energia.

(Pe. Manuel Nunes Formigão)

À Virgem


Aí estás Alma, irmã da minha, 
Virgem Santa, 
de sacro coração.

Em Vós confio, mais forte, 
mais resoluta que nunca.
Em Vós espero o milagre
que só o Amor puro
dá consistência e forma.
A Vossos pés deponho a flor da espera,
sempre renovada e frágil, 
A Vós dedico a vida atormentada
A Vós canto hinos de glória
A Vós louvo, sem que a voz
se perca ou adormeça.
Virgem Mãe Puríssima
Cuidai dos sem amparo
Ouvi as preces santas
Vigiai os que Vos esquecem
Iluminais os caminhos da desesperança
Fazei das nossas vidas
Um mundo de crianças!

Teresa Bernardino
(do livro Asas no Poente)

Maria visita Isabel


Ao fechar os olhos e deixar-se levar pelo Espírito de Deus, participamos nos passos de Maria, nos caminhos de Jesus. Vemos uma mulher simples e piedosa, caminhando pelas estradas tortuosas e íngremes das montanhas da Galileia  Vislumbramos ao longe uma mulher, caminhando lentamente por carregar um filho em seu ventre. Aqueles passos firmes e corajosos vencem as estradas e ela caminha como missionária para servir, com humildade e amor, uma pessoa necessitada. Essa mulher é Maria, a mulher missionária, a mãe do divino Salvador. Maria deixa seu lar e seus afazeres, suas fainas diárias, para servir sua prima Isabel.

A anunciação do anjo Gabriel já tinha dado a Maria a grandeza de sua missão: ser a mãe do divino Salvador, a arca da aliança. Mesmo conhecendo sua situação sublime e grandiosa na história da salvação da humanidade, Maria não se apega à sua condição de co-redentora, mas com delicadeza faz-se serva da humanidade.

No seu serviço gentil e amável à sua prima, ela está se tornando serva dos pobres e necessitados, como modelo do ser cristão.

Sua missão não é exibicionista. Ela vai participar da vida familiar de seus primos Zacarias e Isabel e preparar a vinda do precursor, João Batista. Este é o desígnio divino: Maria prepara a chegada do precursor do Messias, para que esse precursor prepare a chegada do Filho de Deus no coração da humanidade.

Sua missão é singela: Maria vai servir a casa, cuidar dos afazeres domésticos, lavar panelas, varrer a casa, coisas que as mulheres fazem para servir as futuras mães, os enfermos e os idosos. Coisas que os homens fazem em favor dos companheiros da comunidade: levantar paredes, acompanhar no hospital, encher lajes em mutirões.

Maria visita Isabel e leva a alegria da presença de Deus em sua vida, para propagar a mensagem evangélica, que é o serviço missionário, o anúncio da palavra divina, a caridade cristã. Maria leva Deus no ventre, o Filho de Deus; portanto, sua presença é força de paz e de solidariedade. A grande missionária de Deus anuncia vida nova para a família de Zacarias e Isabel.

O encontro de Jesus Cristo, o Messias, Filho de Maria, e de João Batista, o precursor, inaugura o tempo da nova aliança. O encontro misterioso de duas crianças, ainda no ventre de suas mães, revela que a missão divina já tinha sido acolhida por eles. Assim, nunca terão dúvidas de sua missão, mas irão colocar-se a cada instante no plano salvífico de Deus.

O Messias torna-se o Emanuel e João, seu precursor. A mão divina estava presente em suas vidas desde o princípio, uma vez que ambos foram concebidos pela ação misteriosa de Deus. Os dois protagonistas do messianismo divino foram concebidos por graça divina, como uma ação gratuita de sua generosidade. Ao receber a saudação de Maria, o menino vibrou de alegria no ventre de Isabel. Muitas vezes, eles irão se encontrar nos caminhos misteriosos de Deus traçados em suas vidas. João acompanha os passos de Jesus e prepara os caminhos para sua missão no mundo. Jesus revela aos discípulos de João seus prodígios, para que possam crer que o reino de Deus está presente no mundo. Quando João Batista foi encarcerado, a notícia entristeceu Jesus, que protestou contra a prepotência de Herodes. Os seus caminhos se cruzavam como sinal de comunhão e partilha.

Maria nos ensina que, se Deus estiver presente em nosso coração, em todos os lugares que chegarmos a vida vibrará e a alegria será exultante e grandiosa. Se Cristo estiver em nossas vidas, nossas palavras e ações trarão vontade de viver aos desanimados e farão brotar alegria nos corações tristes. Maria nos convida a abrir nosso espírito para receber o Filho de Deus e nos envia, como missionários, ao encontro dos irmãos, que nos estendem as mãos com confiança.

Fonte: Nos Passos de Maria: para meditar o rosário a cada dia/Antonio Sagrado. São Paulo, Paulinas, 2003).