quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Renovamento Carismático Católico


Perfil:
O Renovamento Carismático Católico surgiu na Igreja Católica como um fruto do Concílio Vaticano II, embora esta renovação no Espírito já tivesse sido vivida pelos nossos irmãos pentecostais desde o início do sec. xx.
Não partindo de uma iniciativa fundadora nem prevendo estruturas de organização, agrega de modo informal e sem compromisso de pertença toda a diversidade de pessoas e de vocações, propondo uma constante renovação da graça do baptismo.
A experiência carismática está ligada ao Pentecostes Apostólico e às manifestações do espírito, que nunca faltaram na Igreja, mas a novidade está no facto de a manifestação de carismas ser considerada normal na comunidade cristã, indispensável à nova evangelização.
O Renovamento Carismático caracteriza-se por uma renovação de vida através da descoberta da pessoa de Jesus Ressuscitado e do Seu Amor.
E neste encontro transforma a vida, como aconteceu com Zaqueu, Maria Madalena, Saulo e tantos outros.
Depois, cada pessoa vai descobrindo que Deus lhe confia carismas, talentos, capacidades para pôr ao serviço da Igreja Católica e para levar a Boa Nova àqueles que ainda a desconhecem.
O Renovamento Carismático Católico irrompe em Fevereiro de 1967 quando professores e alunos da Universidade do Espírito Santo em Duquesne, nos Estados Unidos da América, se reuniram em Pitsburg para um retiro de fim-de-semana.
Em Portugal, iniciou-se em Fátima, em 1974, através do P. José da Lapa com um pequeno grupo de pessoas amigas.

Implantação
O Renovamento Carismático Católico visibiliza-se em grupos de oração e em novas comunidades nascidas da graça do Renovamento. Existem mais de 350 grupos de oração distribuídos pela maior parte das Dioceses de Portugal, reunindo semanalmente cerca de mais de 15.000 pessoas. As actividades dos grupos de oração são acompanhadas e coordenadas por uma Equipa de Serviço Diocesana reconhecida pelo respectivo Bispo. Estão também implantadas em Portugal algumas comunidades nascidas da graça do Renovamento Carismático, tais como a Comunidade Cristo de Betânia, a Comunidade Emanuel, a Comunidade Canção Nova, a Comunidade do P. Filipe, e foram constituídas várias associações como a Associação Pneuma, o Centro Jovem Tabor e a Associação Kerigma.

Publicações
LABAT – Fogo do Espírito, jornal on-line, do Renovamento Carismático Católico da Diocese de Lisboa. Em Internet: http://www.ecclesia.pt/labat. Tel. 217605470, Fax 217647344. PNEUMA, revista da Associação Pneuma, Tv. Cruz da Era, 2-A, 1500 LISBOA, Tel. 217161415, fax 217160551. JESUS VIVE, revista da Comunidade Cristo de Betânia, Casa de Ourique, 4760 Telhado, Vila Nova de Famalicão. Tel./ Fax 25291122. BOLETIM EMANUEL, Comunidade Emanuel, apartado 1120, 3000-315 COIMBRA.

email: rcc_lisboa@sapo.pt

Fonte: http://www.ecclesia.pt/anuario/
Imagem: Internet

Equipas de Nossa Senhora


Perfil:
As Equipas de Nossa Senhora (ENS) são um Movimento de Espiritualidade Conjugal reconhecido pela Santa Sé como uma Associação Privada Internacional de Fiéis de Direito Pontifício. As Equipas são constituídas por 5 a 7 casais e um Sacerdote Conselheiro Espiritual. São casais cristãos que querem crescer no amor ao outro, aos filhos e aos outros e crescer no amor de Deus, um projecto para toda a vida. Reúnem-se em Equipa pois acreditam na força da entreajuda tanto na oração, como na reflexão e na vida, e assumem as propostas concretas que o Movimento lhes faz: Escutar a Palavra de Deus, praticar a oração pessoal, conjugal e familiar, dialogar em casal e ter propósitos de conversão e de aprofundamento espiritual. Como casais cristãos querem estar comprometidos com Cristo. De facto, "Vem e segue-me" (Mt 19,21) é o apelo que Cristo lhes dirige, como baptizados, convidando-os a abrirem-se mais ao Seu amor e a dar testemunho d’Ele sempre e em toda a parte. Querem testemunhar a alegria e a felicidade de viverem a dois esta proposta. "As Equipas de Nossa Senhora têm por objectivo essencial ajudar os casais a caminhar para a santidade. Nem mais nem menos." (P. Henri Caffarel, fundador das ENS).
Actividades específicas: As Equipas têm uma vida própria ao longo do mês, com um ponto alto no dia da reunião. Na reunião de Equipa, os casais aprofundam o conhecimento mútuo, rezam juntos, meditam a Palavra de Deus, reflectem e celebram as alegrias da sua caminhada em conjunto. Para promoverem a unidade e a entreajuda entre todas as equipas, as ENS organizam regularmente encontros locais, nacionais e internacionais, de formação, reflexão e oração.

Implantação:
Em Portugal, onde chegaram em 1955, as ENS organizam-se actualmente (2007) em 3 Províncias, 16 Regiões e 80 Sectores e contam com 10.784 membros, entre casais, viúvas e viúvos e Sacerdotes Conselheiros Espirituais. As ENS estão presentes em todas as Dioceses do Continente e Ilhas à excepção de Bragança. As Equipas de Angola, Moçambique, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe, bem como as Equipas de Língua Portuguesa existentes na África do Sul, estão ligados à estrutura do Movimento em Portugal. Segundo dados de Janeiro de 2007 do Secretariado Internacional, as ENS estão implantadas em 70 países de todos os Continentes, num total de 109.709 membros.

Publicações:
“Carta das Equipas de Nossa Senhora”, (bimestral, 5.500 exemplares), Temas de Estudo (publicados anualmente, 5.000 exemplares) e Manuais de Formação sobre a Metodologia e sobre o Espírito do Movimento

email: ens@ens.pt
Página Web: www.ens.pt

Fonte: http://www.ecclesia.pt/anuario/
Imagem: Internet

Será que a galinha sabe contar?...

Dona Maria estava estendendo roupa no quintal quando ouviu resmungo de galinha choca, no meio de um cisqueiro. "Onde é que a galinha foi chocar a sua ninhada?", pensou a mulher.
Abrindo caminho com dificuldade por entre os galhos secos e montes de capim, dona Maria encontrou realmente a galinha, acocorada em cima dos pintainhos. Mas ali não havia água nem comida. Poderiam morrer todos naquele sufoco de galhos e de sujeira.
Mais do que depressa ajuntou dez pintainhos no avental, pegou a mãe debaixo do braço e levou-os para o galinheiro.
A galinha parecia não estar muito contente com a mudança. Talvez faltasse comida, pensou a boa camponesa. Enquanto foi e voltou com uma pratada de arroz cozido, a galinha tinha sumido, deixando, ali os seus pintainhos.
A mulher resmungou: "Êta, galinha tonta e boba. Largou os filhotes e saiu por esse mundo, à toa". Desconfiando que tinha voltado para o ninho antigo, ela foi atrás. Sim, lá estava a galinha. Mas quase não acreditou no que viu. Carinhosamente aconchegava debaixo das asas um pintainho que havia sido esquecido pela camponesa.
Dona Maria comoveu-se até às lágrimas. O pintainho poderia morrer por falta de comida, mas nunca por falta de amor! Que lição de amor para muitos pais!!!

Retirado do livro: "Histórias para Meditar", prof. Felipe Aquino
Imagem: Internet

O espelho e o vidro

Um homem procurou um sacerdote: Estava cansado, angustiado, esgotado, desesperado, a ponto de querer acabar com a vida. O padre ouviu com paciência e interesse a ladainha de problemas. Depois levantou-se da cadeira, tomou o homem pelo braço e o levou até à janela. O dia estava frio, a vidraça abaixada:
- Amigo, olhe através da vidraça. O que está vendo?
- Vejo pessoas, carros, casas...
- Agora venha comigo. Ali está um espelho. Coloque-se diante dele. O que está vendo agora?
- Estou vendo meu rosto. Vejo a mim mesmo.
- Curioso - continuou o padre - tanto a vidraça quanto o espelho são de vidro. Entretanto pela vidraça você enxerga as pessoas, e pelo espelho você vê somente você. Por quê? O espelho é opaco, a vidraça é transparente.
Convidando-o para se assentar novamente, o padre continuou:
- O vidro do espelho reflete nossa pessoa devido à camada que o cobre. O vidro da janela nos faz ver outras pessoas porque é transparente. Vamos chegar aonde eu queria. Suas angústias e preocupações formam como que uma camada opaca, circunscrevendo você em si mesmo, isolando-o do mundo externo, formando um curto circuito. Se você sair de você mesmo, se olhar para fora, para os outros, para o mundo, vai sentir-se libertado, leve e livre. Rezemos um pai-nosso para começar...

Retirado do livro "Histórias para Meditar", prof. Felipe Aquino
Imagem: Internet

Experiência com um sapo...

Certa vez, um homem quis fazer uma experiência que a muito tempo achava que não seria interessante. Foi até a lagoa e pegou um pouco de água e a colocou em uma bacia de alumínio. Em seguida, capturou um sapo que estava dentro da lagoa e o colocou com muito cuidado dentro da bacia com a água do seu próprio habitat. Depois colocou a bacia em cima de uma fogueira pequena e a água foi esquentando lentamente até ferver completamente. O nosso sapo não reagiu ao aumento gradual da temperatura (mudança de ambiente) e morreu quando a água estava fervendo. Bem inchadinho e feliz.
Por outro lado, o homem resolveu fazer outra experiência parecida. Desta vez, pegou a mesma bacia, com água da mesma lagoa, só que agora ele ferveu primeiro a água e só depois que o sapo foi colocado dentro da bacia, já na água fervendo. O sapo, tão logo solto na água, salta imediatamente para fora da água fervendo, meio chamuscado, mas vivo.
O sapo, ao perceber que a água estava diferente, tratou de pular fora imediatamente, mesmo com algumas partes chamuscadas, porém vivo. 
Ao contrário daquele primeiro que não percebeu as mudanças e morreu escaldado.
O tipo de sapo queremos ser: aquele que está atento às mudanças ou aquele que está acomodado com as situações do dia-a-dia e que será fervido e morto sem perceber as mudanças quase sempre sutis que acontecem em nossa volta?

Precisamos estar atentos para que não sejamos como os sapos fervidos.  Pulemos fora, antes que a água ferva. O mundo precisa de nós, meio chamuscados, mas vivos, abertos para mudanças e prontos para agir.

retirado do livro "Histórias para Meditar", Prof. Felipe Aquino
Imagem: Internet