Certa vez, um homem quis fazer uma experiência que a muito tempo achava que não seria interessante. Foi até a lagoa e pegou um pouco de água e a colocou em uma bacia de alumínio. Em seguida, capturou um sapo que estava dentro da lagoa e o colocou com muito cuidado dentro da bacia com a água do seu próprio habitat. Depois colocou a bacia em cima de uma fogueira pequena e a água foi esquentando lentamente até ferver completamente. O nosso sapo não reagiu ao aumento gradual da temperatura (mudança de ambiente) e morreu quando a água estava fervendo. Bem inchadinho e feliz.
Por outro lado, o homem resolveu fazer outra experiência parecida. Desta vez, pegou a mesma bacia, com água da mesma lagoa, só que agora ele ferveu primeiro a água e só depois que o sapo foi colocado dentro da bacia, já na água fervendo. O sapo, tão logo solto na água, salta imediatamente para fora da água fervendo, meio chamuscado, mas vivo.
O sapo, ao perceber que a água estava diferente, tratou de pular fora imediatamente, mesmo com algumas partes chamuscadas, porém vivo.
Ao contrário daquele primeiro que não percebeu as mudanças e morreu escaldado.
O tipo de sapo queremos ser: aquele que está atento às mudanças ou aquele que está acomodado com as situações do dia-a-dia e que será fervido e morto sem perceber as mudanças quase sempre sutis que acontecem em nossa volta?
Precisamos estar atentos para que não sejamos como os sapos fervidos. Pulemos fora, antes que a água ferva. O mundo precisa de nós, meio chamuscados, mas vivos, abertos para mudanças e prontos para agir.
retirado do livro "Histórias para Meditar", Prof. Felipe Aquino
Imagem: Internet
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