segunda-feira, 30 de maio de 2016

Obediência a Deus...

Um homem andava por uma estrada desanimado por achar que não tinha mais forças para vencer, quando de repente uma luz muito forte surgiu no horizonte. Ao se aproximar daquele brilho intenso, ele ouviu uma voz grave. Percebendo que o homem estava assustado, a voz se apresentou:

- Meu filho, Eu sou o seu Deus e tenho uma missão especial para você!

- Uma missão especial? Mas que missão seria essa, Senhor? 

- Sabe aquela rocha que fica ao lado da sua casa?

- Claro que sim, Deus. É uma rocha enorme, quase do tamanho da minha casa.

- Então... A missão que eu quero que você cumpra é essa: faça chuva ou faça sol, empurre aquela rocha todos os dias. Você aceita?

- Sim, Senhor, eu aceito. Vou cumprir o que o Senhor me pede.

Então aquele homem, ainda sem entender, foi para casa e, quando chegou, fez do jeito que Deus havia lhe pedido. Empurrou a rocha com todo o esforço e, assim que suas forças se esgotaram, entrou para descansar. No dia seguinte fez a mesma coisa, e no outro também. Fazia sol, chovia, seu corpo ficava dolorido, mas ele nunca parou de empurrar aquela rocha com toda a força. Depois de algum tempo, o homem começou a ficar chateado, afinal, todo aquele esforço parecia não ter dado resultado nenhum; a rocha não se moveu um milímetro sequer. Ele não entendia o motivo de Deus ter lhe passado aquela missão.

Enquanto questionava os planos do Senhor, Satanás se aproveitou da situação para colocar seus planos malignos em prática. O diabo queria desencorajar e desanimar aquele homem para que ele abandonasse a missão que Deus tinha lhe confiado. Certo dia, enquanto colocava toda a sua força naquela rocha, Satanás soprou em seus ouvidos:

- Ei rapaz, já faz um tempão que Deus mandou você empurrar essa rocha e ela continua no mesmo lugar, não é mesmo?  Ele diz que é o seu Senhor, mas não está nem aí pra você. Você é muito bobo de continuar fazendo esse trabalho. Pare com isso e vá viver a sua vida!

Desanimado, o homem deu ouvido às palavras do diabo e logo outros pensamentos negativos tomaram conta de sua mente. Então ele começou a refletir:

- Poxa, por que eu preciso ficar me matando ao empurrar essa rocha? Eu nunca vou conseguir movê-la! Deus me enganou quando me deu essa missão. À partir de agora, não vou mais empurrar essa rocha com toda a força, como Ele mandou. Vou me esforçar menos e não vou ficar aqui tanto tempo fazendo isso. E mais: quando eu não quiser, nem virei aqui para empurrá-la. Cansei de empurrar essa pedra estúpida e não ver nada acontecer! Mas, ao mesmo tempo, ele pensava:

- Mas será que Deus não vai ficar triste comigo?

Angustiado, o homem resolveu orar a Deus, pois seu coração estava dividido entre aqueles pensamentos ruins e a vontade do Senhor:

- Deus, faz muito tempo que eu tenho empurrado essa rocha com toda a minha força e ela nunca se mexeu! Confesso que isso tem me desanimado muito! Onde eu errei? Por que as coisas não aconteceram como eu achei que iriam acontecer? Por que não vejo os frutos do meu esforço? Por que o Senhor me deixou sozinho nessa missão?

Então Deus respondeu àquele homem:

- Meu filho, quando eu conversei com você na estrada sobre a missão, Eu disse que você tinha que empurrar a rocha com toda a sua força, não foi? Eu nunca disse que você precisava mover a rocha!

O homem, então, respondeu meio envergonhado:

- É verdade, Senhor!

Deus continuou:

- Você veio até mim dizendo que falhou porque não conseguiu mover a rocha, mas isso é mentira de Satanás. Ele te contagiou com as mentiras dele! Você realmente acha que falhou em sua missão?

- Claro que sim, Senhor, pois sei que não fiz um bom trabalho!

E Deus, com muita paciência e amor, lhe disse:

- Meu filho, você não falhou! Olhe para os seus braços. Veja como estão muito mais fortes depois que você começou a empurrar a rocha! Veja as suas pernas, suas mãos, suas costas! Hoje você é um homem muito mais capacitado do que antes, porque me obedeceu. Você escolheu cumprir a missão ao empurrar a rocha com toda força. Eu sabia o quanto você estava se sentindo fraco e o meu propósito era te fortalecer e não fazer com que você tirasse aquela pedra do lugar. Quando Eu precisar mover uma rocha, Eu mesmo a moverei!

Meus irmãos, quando Deus nos dá uma missão, devemos obedecê-Lo e fazer aquilo que Ele nos confiou da melhor maneira possível, por mais que não consigamos enxergar nenhuma mudança. Precisamos perseverar e não deixar que o diabo use suas armadilhas para nos desanimar, pois, com o tempo, Deus nos revelará quais são os Seus propósitos em nossa missão. Então, continue movendo a rocha!

"Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão." (1Coríntios 15, 58)

Texto e imagem: Internet

Juventude consumida...

«Consumir a vida por causas nobres»: eis uma oportunidade oferecida aos jovens de hoje, que imersos numa «cultura do consumismo» e «do narcisismo» com frequência vivem insatisfeitos e pouco felizes. Na missa celebrada na manhã de terça-feira 10 de maio em Santa Marta, o Papa Francisco pôs no centro da própria reflexão o testemunho dos missionários – «a glória da nossa Igreja» – propondo-a como modelo para os jovens.

A homilia do Papa foi inspirada pela primeira leitura do dia tirada dos Atos dos apóstolos (20, 17-27), na qual se lê o que – disse o Papa – «poderíamos chamar “a despedida de um apóstolo”». É a passagem na qual «Paulo faz vir a Mileto os presbíteros de Éfeso e diz-lhes que não os verá mais porque deve partir, o Espírito o impele a ir a Jerusalém».

Analisando este texto, vê-se que, antes de tudo, o apóstolo faz um «exame de consciência: “sabeis como me comportei convosco todo este tempo”». É um exame minucioso no qual Paulo «faz uma narração do modo como se comportou» e, num primeiro momento, parece até «que se vangloria um pouco». Na realidade «não é assim», a ponto que ele mesmo acrescenta: «Simplesmente foi o Espírito que me levou a isto». E continua: «Constrangido pelo Espírito, vou a Jerusalém. O Espírito enviou-me aqui para anunciar Jesus e agora envia-me a Jerusalém». Depois do exame de consciência emerge outro elemento: a «docilidade» ao Espírito Santo. É uma despedida na qual Paulo exprime quer «uma nostalgia ao constatar o que o Senhor fez com ele», quer «um sentimento de gratidão ao Senhor».

Este trecho da Escritura, observou Francisco, faz vir à mente «o bonito excerto literário do espanhol Pemán» no qual se lê «a descrição da despedida da vida de são Francisco Xavier no litoral da China. Também ele faz um exame de consciência: sozinho, diante de Deus».

É significativa também a continuação da narração, porque se pode questionar: «O que espera Paulo?». De facto o apóstolo escreve que «vai a Jerusalém “sem saber o que lá acontecerá”». Como um missionário que parte «sem saber o que o espera».Tem a certeza de uma única coisa: «Só sei que o Espírito Santo, de cidade em cidade, me assegura que me esperam cadeias e perseguições». E, comentou o Pontífice, também «o missionário sabe que a vida não será fácil mas prossegue».

Por fim Paulo acrescenta «outra verdade, que faz chorar os presbíteros de Éfeso: “Sei agora que não tornareis a ver a minha face, todos vós”». Depois, «dá alguns conselhos. Acompanham-no até à embarcação e na praia lançaram-se ao pescoço de Paulo, chorando... Ele despede-se assim» da comunidade de Éfeso, na cidade de Mileto.

«O fim do apóstolo é o fim dos missionários» comentou o Papa. «Penso – explicou – que este trecho» evoque «a vida dos nossos missionários: muitos jovens, moças e moços, que deixaram a pátria, a família e foram para longe, para outros continentes, anunciar Jesus Cristo».

Também eles «eram “constrangidos” pelo Espírito Santo», era a sua «vocação». E hoje, quando naqueles lugares «visitamos os cemitérios» e «vemos as suas lápides», damo-nos conta de que «tantos morreram jovens, com menos de quarenta anos», frequentemente porque não estavam preparados para suportar as doenças locais. Entendemos que estes jovens «deram a vida», «consumiram a vida». Significativa a reflexão de Francisco: «Penso que eles, naquele último momento, distantes da pátria, da família, dos amigos, disseram: “Valia a pena fazer o que fiz!”».

Em recordação destes jovens, «heróis da evangelização dos nossos tempos», considerando que a Europa povoou outros continentes de missionários que partiam sem voltar – e que provavelmente, no seu «último momento», o da «despedida», disseram como Xavier: «Deixei tudo, mas valia a pena!» – o Papa afirmou: «Acho que seja justo dar graças ao Senhor pelo seu testemunho». Alguns morreram «anónimos», outros como «mártires, isto é, oferecendo a vida pelo Evangelho»: são, afirmou Francisco, «a nossa glória estes missionários! A glória da nossa Igreja!».

Face a tais exemplos, o Pontífice dirigiu um pensamento «aos moços e moças de hoje», com frequência em dificuldade na «cultura do consumismo, do narcisismo». E disse-lhes: «Olhai para o horizonte! Olhai para os nossos missionários!». Por isso, acrescentou, é preciso «rezar ao Espírito Santo para que os constranja a ir para longe, a “consumir” a vida» Usou precisamente esta expressão forte, explicando: «É uma palavra um pouco dura, mas a vida vale a pena vivê-la; mas para a viver bem» é necessário «”consumi-la” no serviço, no anúncio; e ir em frente. E esta é a alegria do anúncio do Evangelho».

Concluindo a homilia, o Papa exortou todos a dar graças ao Senhor «por Paulo, pela sua capacidade de ir a um lugar e de o deixar quando o Espírito Santo o chamou para outro», mas também «por tantos missionários da Igreja» que, no passado assim como ainda hoje, tiveram a coragem de partir. O Pontífice convidou também a rezar a fim de que o Espírito entre «no coração dos nossos jovens», onde «há um pouco de insatisfação» e «constranja-os a ir além, a consumir a vida por causas nobres». Provavelmente, disse, disto permanecerá só «uma lápide, com o nome, a data de nascimento, a data da morte; e passados alguns anos ninguém se lembrará deles», mas eles «despedir-se-ão do mundo em serviço. E esta é uma coisa boa!». Eis a invocação final: «Que o Espírito Santo, que vem agora, semeie no coração dos jovens esta vontade de partir e anunciar Jesus Cristo, “consumindo” a própria vida».

Fontes: 
imagem: Internet

cristãos trabalhem pela unidade, fofocas dividem...

Caríssimos leitores e visitantes deste blog, partilho convosco, mais uma homilia, desta vez com um tema muito chamativo e verdadeiro, e nos alerta para a responsabilidade de zelar pela união de todos os crentes em Jesus Cristo. Eis as suas palavras: 

"Jesus, antes da Paixão, reza pela “unidade dos fiéis, das comunidades cristãs” para que sejam uma só coisa como Ele e o Pai, a fim de que o mundo creia”. Com estas palavras do Evangelho do dia, o Papa Francisco iniciou a homilia da missa celebrada nesta quinta-feira, (12/05), na Casa Santa Marta.

“A unidade das comunidades cristãs, das famílias cristãs são testemunho: são o testemunho do fato de o Pai ter enviado Jesus. Talvez, chegar à unidade numa comunidade cristã, numa paróquia, numa diocese, numa instituição cristã e numa família cristã, seja uma das coisas mais difíceis. A nossa história, a história da Igreja, nos envergonha muitas vezes, pois provocamos guerra contra os nossos irmãos cristãos! Pensemos numa, na Guerra dos Trinta Anos.”

Onde “os cristãos incitam guerra entre eles”, afirma o Papa Francisco, ali “não há testemunho”:

Pedir perdão

“Devemos pedir perdão ao Senhor por esta história! Uma história muitas vezes de divisões, não somente no passado, mas também hoje! O mundo vê que estamos divididos e diz: ‘Mas que entrem num acordo, depois vamos ver. Jesus ressuscitou e está vivo e estes seus discípulos não estão de acordo? Uma vez, um cristão católico disse a outro cristão do Oriente, também católico: ‘O meu Cristo ressuscita depois de amanhã. E o seu quando ressuscita?’ Não somos unidos nem mesmo na Páscoa! Isso no mundo inteiro, e o mundo não crê”.

“Foi a inveja do diabo”, explicou o Papa, que fez entrar o pecado no mundo”: assim, também nas comunidades cristãs “é quase habitual” que haja egoísmo, ciúmes, invejas e divisões. Isto leva a falar mal um do outro. Falamos muito mal dos outros! Na Argentina, estas pessoas são chamadas de fofoqueiras: semeiam discórdia, dividem. E ali as divisões começam com a língua, por causa da inveja, ciúmes e também fechamento!

"Moder a língua"

A língua é capaz de destruir uma família, uma comunidade, uma sociedade. É capaz de semear ódio e guerras”, disse o Papa. Ao invés de procurar esclarecer, “é mais cômodo falar mal” e destruir “a fama do outro”. O Papa citou a anedota conhecida de São Filipe Neri que, a uma mulher que tinha falado mal, deu como penitência depenar uma galinha e espalhar suas penas pelo bairro para depois recolhê-las. “Mas não é possível!”, exclamou a mulher. Assim, é o falar mal: 

“O falar mal é assim: suja o outro. Aquele que fala mal, suja! Destrói! Destrói a fama, destrói a vida e muitas vezes, várias vezes!, sem motivo contra a verdade. Jesus rezou por nós, por todos nós que estamos aqui e por nossas comunidades, por nossas paróquias, por nossas dioceses: ‘Que sejam um’.

Peçamos ao Senhor que nos dê a graça, pois a força do diabo, do pecado que nos impulsiona a criar desunião, é muito grande. Que Ele nos dê a graça, que nos dê o dom. Qual é o dom que faz a unidade? O Espírito Santo! Que Ele nos dê este dom que cria harmonia, porque Ele é a harmonia, a alegria em nossas comunidades. Que Ele nos dê a paz, porém com a unidade. Peçamos a graça da unidade para todos os cristãos, a grande graça e a pequena graça de todos os dias para as nossas comunidades, as nossas famílias, e a graça de morder a língua!”

Imagem: Internet
Fonte: http://www.news.va/pt/news/papa-os-cristaos-trabalhem-pela-unidade-as-fofocas