quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Governo... celestial

Leitura da Palavra:
"O povo que andava nas trevas viu uma grande luz;
habitavam numa terra de sombras,
mas uma luz brilhou sobre eles.
 Multiplicaste a alegria,
aumentaste o júbilo;
alegram-se diante de ti
como os que se alegram no tempo da colheita,
como se regozijam os que repartem os despojos.
Pois Tu quebraste o seu jugo pesado,
a vara que lhe feria o ombro
e o bastão do seu capataz,
como na jornada de Madian.
Porque a bota que pisa o solo com arrogância
e a capa empapada em sangue
serão queimadas e serão pasto das chamas.
Porquanto um menino nasceu para nós,
um filho nos foi dado;
tem a soberania sobre os seus ombros,
e o seu nome é:
Conselheiro-Admirável, Deus herói,
Pai-Eterno, Príncipe da paz.
Dilatará o seu domínio com uma paz sem limites,
sobre o trono de David e sobre o seu reino.
Ele o estabelecerá e o consolidará com o direito e com a justiça,
desde agora e para sempre.
Assim fará o amor ardente do Senhor do universo."
(Is 9, 1-6)

Ele estenderá o seu domínio e haverá paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino (Isaías 9,7).
A palavra profética de Deus anuncia que um menino nasceu, que um filho se nos deu, que o governo está sobre os ombros dele e que o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
É um texto comum no Natal, para anunciar o nascimento do Senhor Jesus, mas ao mesmo tempo aponta também para o governo do Príncipe da Paz, o que ainda não aconteceu.
O propósito da primeira vinda de Jesus foi reconciliar -nos com Deus – ele não veio para julgar -nos, mas para nos trazer o perdão (Jo 3,17).
É a salvação pela graça, mediante a fé em Jesus.
O Natal é o momento em que Deus desceu à terra e veio até nós. Mas, com o passar dos anos, esse evento virou um sonho de algumas horas em vez de ser fonte de forças para a vida inteira. Realmente, o período natalino é de muita alegria, muita festa, mas tudo é passageiro.
Já houve o tempo da manjedoura, já houve o tempo da cruz, já houve o tempo do túmulo vazio.
Há de chegar o tempo do governo e, com ele, virá a paz sem fim (Is 9,7) sobre o trono de Davi, que será firmado mediante juízo e justiça para sempre. Jesus reinará para sempre, o seu reinado não terminará (Lc 1, 33), conforme o anjo anunciou a Maria.
Jamais haverá paz se Jesus continuar excluído de nossas vidas (é o menos lembrado no seu próprio dia), se o Senhor Jesus permanecer em uma estante numa Bíblia juntando poeira, se ele só continuar a ser lembrado de vez em quando, se não fizer morada em todos os corações.
Façamos destes dias em que lembramos a primeira vinda de Jesus momentos de alegria e de paz; mas preparemo -nos, vigiando e orando por sua segunda vinda, quando o seu governo sobre as nações não terá mais fim. – ETA
Jesus quer hoje morar em cada um de nós para podermos morar com ele eternamente.

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

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