Neste último Domingo de Dezembro e de 2012, celebra-se a Festa da Sagrada Família. Uma festa que para muitos acaba por passar despercebida, e entendi que deveria fazer "notícia" deste assunto neste blog.
Jesus, Maria e José são os membros desta Família, e através do seu exemplo podemos concluir que não existiu nem existirá, família mais santa, mais unida e mais exemplar na face da terra, desde que foi criada.
Esta celebração vem ajudar-nos a entender o que deve ser uma família, num tempo que atravessamos de crise, e crise essa que também chega ao seio da família comum. Estes valores de família têm vindo a ser combatidos nos últimos tempos através do aumento dos divórcios, dos abortos, dos chamados "casamentos homossexuais", etc... que tudo isto acaba por por ser legislado no sentido de se favorecer, aos olhos do mundo, esquecendo a Lei de Deus.
Concluo que é uma óptima altura para eu me espelhar (e convido o/a leitor/a a fazer o mesmo), na Sagrada Família de Nazaré e ver a sua submissão à vontade do próprio Deus.
"Nesta Família nós temos a presença do
Filho de Deus feito Homem. No Evangelho de São Lucas (Lc. 2, 52) está dito que
o Menino Jesus "crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos
homens".
São palavras inspiradas pelo Espírito
Santo e, portanto, verdadeiras. Elas nos ensinam que no Homem Deus ainda havia
o que crescer. De qualquer natureza que fosse esse crescimento, era um
crescimento da perfeição perfeitíssima para algo que era uma perfeição ainda
mais perfeitíssima. Por outro lado, nessa Família temos também Nossa Senhora.
Se considerarmos tudo quanto Ela é, nós
veremos n'Ela um tal acúmulo de perfeições criadas, que um Papa chegou a
declarar: d'Ela se pode dizer tudo em matéria de elogio, desde que não se Lhe
atribua a divindade.
Maria foi concebida sem
pecado original e confirmada em graça logo a partir do primeiro instante do seu
ser. Ela não podia pecar, não podia cair na mais leve falta, porque estava
garantida por Deus contra isso.
Não tendo defeitos - isso é um aspeto
importante desta consideração - também Nossa Senhora crescia constantemente em
virtude. Ao lado do Menino Jesus e de Nossa Senhora estava São José convivendo
com eles. É difícil elogiar qualquer homem, qualquer grandeza terrena, depois de
considerar a grandeza de São José. O homem casto, virginal por excelência,
descendente de Davi.
São Pedro Julião Eymard (cfr.
"Extrait des écrits du P. Eymard", Desclée de Brouwer, Paris, 7ª ed.,
pp. 59-62), nos ensina que São José era o chefe da Casa de Davi. Ele era o
pretendente legítimo ao trono de Israel. Ele tinha direito sobre o mesmo trono
que fora ocupado e derrubado por falsos reis, enquanto Israel era dividido e,
por fim, dominado pelos romanos."
texto retirado de www.arautos.org
imagens: internet
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