sábado, 24 de agosto de 2013

As três peneiras

Olavo foi transferido de projecto. Logo no primeiro dia, para fazer conversa com o novo chefe, saiu-se com esta:
— Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele... 
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, interrompeu:
— Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
— Peneiras? Que peneiras, chefe? 
— A primeira, Olavo, é a da Verdade. Você tem certeza de que esse facto é absolutamente verdadeiro? 
— Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o
que me contaram. Mas eu acho que... e, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
— Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da Bondade. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
— Claro que não! Deus me livre, chefe! — diz Olavo, assustado.
— Então, — continua o chefe — sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da Necessidade.
— Você acha mesmo necessário me contar esse facto ou mesmo passá-lo adiante?
— Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar — fala Olavo, surpreendido.
— Pois é Olavo. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? — diz o chefe sorrindo e continua.
— Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade - Bondade - Necessidadeantes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque: 

Pessoas inteligentes falam sobre ideias.
Pessoas comuns falam sobre coisas.
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

Imagem e texto retirado da internet

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