domingo, 30 de abril de 2017

Esperando...

Leitura da Palavra:
"Ao director do coro. Salmo de David. Invoquei o Senhor com toda a confiança; Ele inclinou-se para mim e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum poço fatal, dum charco de lodo; assentou os meus pés sobre a rocha e deu firmeza aos meus passos."
Salmo 40(39), 1-3

Reflexão:
O texto de hoje pode ser chamado de "salmo da esperança". Mas o que é esperança? Ter fé no futuro? Pensar que dias melhores virão? Ser otimista sobre a vida? Crer que algo bom acontecerá? 
Mais importante do que a definição da esperança é entender que mesmo diante de uma difícil realidade Deus mostra que é possível confiar em seu poder. Infelizmente, muitos já perderam a esperança. Talvez você conheça alguém assim ou quem sabe esse alguém seja você. É possível que agora, enquanto lê estas palavras, a sua esperança já tenha sido substituída por desânimo, decepção e desconfiança. Esperar não é fácil. Somos imediatistas, desejamos tudo para agora, e que seja do nosso jeito. Além disso, é comum depositarmos a esperança em coisas, em bens, em pessoas, em instituições e, logo após, percebermos que nada disso pode garantir um futuro saudável e repleto de paz. 
Somente Deus é a esperança. Aquele que confia nele não deveria, na verdade, esperar, e sim "esperançar" em Deus. O lugar mais seguro do mundo para estar é sob os braços do Senhor. Ali não tememos vento ou tempestade, nem seremos jogados de um lado ao outro; ali aprenderemos a amadurecer e, finalmente, a viver verdadeiramente como seus filhos. 
Esperar em Deus não nos livra das naturais intempéries da vida. Todos são suscetíveis a variações e instabilidades, pois vivemos em um mundo repleto de aflições (Jo 16, 33). Mas somente aquele que em Deus depositar a sua vida aprenderá a esperar nele. Assim vive quem confia no Senhor: enfrentado as adversidades, mas sempre esperando em quem realmente pode livrar. Aguarde confiando no Senhor. Deus colocará um novo cântico em sua boca a fim de que o som dos seus lábios anuncie o seu livramento a todos aqueles que o cercam. 

Quando esperamos pela ação de Deus em nós ou em torno de nós aprendemos a confiar n'Ele.

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

Ser cristão...

Leitura da Palavra:
"Entretanto, os que se tinham dispersado, devido à perseguição desencadeada por causa de Estêvão, adiantaram-se até à Fenícia, Chipre e Antioquia, mas não anunciavam a palavra senão aos judeus. Houve, porém, alguns deles, homens de Chipre e Cirene que, chegando a Antioquia, falaram também aos gregos, anunciando-lhes a Boa-Nova do Senhor Jesus. A mão do Senhor estava com eles e grande foi o número dos que abraçaram a fé e se converteram ao Senhor. A notícia chegou aos ouvidos da igreja de Jerusalém, e mandaram Barnabé a Antioquia. Assim que ele chegou e viu a graça concedida por Deus, regozijou-se com isso e exortou-os a todos a que se conservassem unidos ao Senhor, de coração firme; ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Assim, uma grande multidão aderiu ao Senhor. Então, Barnabé foi a Tarso procurar Saulo. Encontrou-o e levou-o para Antioquia. Durante um ano inteiro, mantiveram-se juntos nesta igreja e ensinaram muita gente. Foi em Antioquia que, pela primeira vez, os discípulos começaram a ser tratados pelo nome de «cristãos.»
(Actos 11, 19-26)

Reflexão:
A palavra "cristão" aparece três vezes na Bíblia: duas vezes no livro dos Actos dos Apóstolos e uma vez na 1ª carta de Pedro. A história de Saulo de Tarso, futuro apóstolo Paulo, ilustra bem o que significa tornar-se cristão. A caminho de Damasco, onde pretendia perseguir os cristãos de lá, Saulo tem um encontro com o próprio Senhor Jesus, que lhe ordena ir até aquela cidade, onde alguém o haveria de instruir. Lá estava Ananias para encontrar Saulo e ajudá -lo nos seus primeiros passos com Jesus. Assim, Saulo deixa de ser apenas um judeu religioso e passa a ser um seguidor de Jesus Cristo – um cristão. Passados alguns anos, Saulo foi procurado por Barnabé e levado para Antioquia, onde os seguidores de Jesus seriam pela primeira vez chamados de "cristãos". 
Mais tarde, Saulo, agora chamado de Paulo, conta ao rei Agripa sua trajetória: primeiro como fariseu, zeloso da lei judaica e perseguidor dos que criam em Jesus Cristo. Depois relata seu encontro com Cristo no caminho a Damasco. Por último fala do seu envolvimento com a divulgação da mensagem da reconciliação com Deus por meio de Jesus. O rei Agripa, impressionado, responde: "Por pouco me persuades a me fazer cristão". 
Paulo tornou -se cristão pela experiência que a Bíblia chama de "novo nascimento" – uma mudança de vida radical por submissão a Jesus Cristo. No dia de Pentecostes, quando essa mensagem de Jesus foi anunciada publicamente pela primeira vez pelo apóstolo Pedro, este explicou com as palavras do versículo em destaque o que cada um deveria fazer para se tornar seguidor de Jesus. Portanto, uma pessoa passa a ser cristã por meio do arrependimento pela vida sem Deus que levou até aí, da conversão a Cristo e pelo compromisso público com ele, nascendo de novo para uma vida em comunhão com Deus. 

Não perca a oportunidade de um novo nascimento, como o rei Agripa, que ficou no "quase".

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

sábado, 29 de abril de 2017

O Trabalho

Leitura da Palavra:
"Depois disto, Elcana voltou para a sua casa em Ramá; o menino servia na presença do Senhor, sob a direcção do sacerdote Eli. Os filhos de Eli eram filhos de Belial; não conheciam o Senhor, nem a obrigação dos sacerdotes para com o povo. Quando alguém oferecia um sacrifício, vinha o servo do sacerdote, no momento em que se cozia a carne, com um garfo de três dentes, e metia-o na caldeira, na marmita, na panela ou no tacho; e tudo o que agarrava com ele, tirava-o para o sacerdote. Assim faziam a todos os de Israel que vinham a Silo. Antes de queimarem a gordura, vinha o servo do sacerdote dizer ao que a sacrificava: «Dá-me para o sacerdote a carne para assar; ele não aceitará carne cozida, mas unicamente a carne crua.» O homem respondia-lhe: «É preciso que se queime primeiro a gordura; depois, tomarás o que quiseres.» O servo respondia: «Não, é agora que ma hás-de dar, senão tomá-la-ei à força.» Era muito grande o pecado destes jovens diante do Senhor, pois eles menosprezavam as ofertas feitas ao Senhor. Entretanto, o pequeno Samuel, cingido de uma faixa votiva de linho, exercia o seu ministério diante do Senhor. Sua mãe tecia-lhe uma túnica que lhe levava todos os anos, quando ia com seu marido oferecer o sacrifício anual. Eli abençoava Elcana e sua mulher, dizendo: «O Senhor te conceda filhos desta mulher, em recompensa do dom que ela lhe fez!» E voltavam para a sua casa. O Senhor visitou Ana, e ela concebeu, dando à luz três filhos e duas filhas. Entretanto, o menino Samuel crescia na presença do Senhor."
(1 Samuel, 2, 11-21)

Reflexão:
Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo (Cl 3, 23-24). Muitas pessoas acham que o trabalho é um fardo, necessário apenas para se ter o sustento diário. O que mais se ouve de pessoas que tentam a sorte apostando em loterias e outros jogos? Elas sonham em ganhar milhões para que possam adquirir bens e tenham rendimentos que lhes permitam não mais trabalhar.  O texto de hoje mostra Samuel servindo desde pequeno ao Senhor. Ao mesmo tempo, ficamos sabendo que os filhos de Eli, como as pessoas citadas acima, não gostavam de trabalhar. Estavam sendo treinados para ser sacerdotes como o pai. Como Samuel, viviam no santuário e serviam ao Senhor – mas a diferença era que seus corações estavam longe de Deus. Eles eram maus e se aproveitavam de sua situação privilegiada. Pensando na comunidade cristã atual, quantos não agem assim? "Vivem" na igreja e estão sempre trabalhando, mas não fazem isso para Deus e sim para seu próprio benefício. Deus condenou a família de Eli por sua desobediência e recompensou a fidelidade de Samuel, tornando -o um dos maiores profetas de seu povo. Foi ele que consagrou o primeiro rei de Israel, Saul, e o grande rei Davi. Podemos trabalhar para Deus como Samuel, em tempo integral. Mas, também devemos fazer qualquer tipo de trabalho como se fosse para ele, ou seja, da melhor forma possível. Não faríamos para nosso Senhor um serviço relaxado, incompleto, desrespeitando leis ou prejudicando os outros. Então, também não devemos agir assim como profissionais. Nosso trabalho, qualquer que seja, não deve ser um peso, mas motivo de gratidão a Deus. E mesmo que ninguém valorize o que fazemos, sabemos que "Deus não é injusto; ele não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por ele" (Hb 6.10a). Quando servimos a Deus, nosso trabalho nunca será inútil! 


Trabalhar é bom – se for para Deus, melhor ainda!

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

A vinha do Senhor

Leitura da Palavra:
Vou cantar em nome do meu amigo o cântico do seu amor pela sua vinha: Sobre uma fértil colina, o meu amigo possuía uma vinha. Cavou-a, tirou-lhe as pedras,e plantou-a de bacelo escolhido. Edificou-lhe uma torre de vigia,e nela construiu um lagar. Depois esperou que lhe desse boas uvas, mas ela só produziu agraços. «Agora, pois, habitantes de Jerusalém, e vós, homens de Judá, sede juízes, por favor, entre mim e a minha vinha. Que mais poderia Eu fazer pela minha vinha, que não tenha feito? Porque é que, esperando Eu que desse boas uvas, apenas produziu agraços? Agora, pois, mostrar-vos-ei o que hei-de fazer à minha vinha: destruirei a vedação para que sirva de pasto, e derrubar-lhe-ei a sebe para que seja pisada. Deixá-la-ei deserta, não será podada nem cavada; crescerão nela os espinhos e os abrolhos; mandarei às nuvens que não derramem chuva sobre ela.» A vinha do Senhor do universo é a casa de Israel; os homens de Judá são a sua cepa predilecta. Esperou deles a justiça, e eis que só há injustiça; esperou a rectidão e eis que só há lamentações. 
(Isaías 5, 1-7)

Reflexão:
Ele esperava que desse uvas boas, mas só deu uvas azedas (Is 5, 2c). No texto de hoje verificamos que o dono da vinha preparou o terreno num local muito fértil, retirou do solo tudo o que podia prejudicar o desenvolvimento de sua plantação e usou mudas das melhores videiras. Preparou até um local para espremer os frutos, esperando colher boas uvas. Contudo, sua decepção foi grande: a vinha deu uvas azedas, imprestáveis. 
Neste cântico, Deus usou a figura de uma vinha para descrever o povo de Israel e Judá. Os israelitas eram provenientes das melhores "videiras", pois descendiam de Abraão, Isaque e Jacó, pessoas que tiveram experiências marcantes com Deus. Além disso, o local onde foram "plantados" foi preparado com a expulsão de seus antigos moradores. O que Deus queria era que a sua "vinha" produzisse bons frutos, mas o problema foi que encontrou frutos indesejáveis. Por isso, Deus lançou uma sentença de juízo sobre aquele povo. 
Paralelamente a isso, o Senhor Jesus Cristo diz com respeito aos cristãos: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda" (Jo 15, 1-2). Assim sendo, o nosso Deus espera que cada um de seus filhos produza bons frutos, como justiça e retidão (v 7). Para que isso aconteça, precisamos estar ligados à videira, que é Jesus Cristo: "Vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim" (Jo 15, 4c). Se não produzirmos bons frutos, corremos o mesmo risco da vinha retratada pelo profeta Isaías. 
Portanto, se realmente quisermos dar frutos que glorifiquem a Deus, a condição primordial consiste em permanecer ligado a Jesus Cristo. Receberemos dele toda vitalidade para que os frutos de Deus em nós sejam constantes e abundantes. 


Uma efetiva vida com Cristo é o que faz o cristão produzir frutos agradáveis a Deus.

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Uma notícia que aconteceu esta tarde...


Hoje é sexta-feira, não uma sexta-feira qualquer, mas a Sexta-feira Santa... que mais uma vez, nos vem recordar o Amor incondicional que Deus tem pela humanidade, ao ponto de entregar o Seu próprio Filho para remir os pecados do mundo...

Neste dia fui fazer uma viagem de carro e levei algo que me ajudasse a refletir e meditar um pouco mais neste dia tão marcante para quem se diz crente sobre a Paixão e Morte de Jesus... encontrei um CD da Paulus, que tinha comprado já há vários anos e que vou partilhar um pequeno texto, mas que o mundo de hoje estará mais aberto a ouvir...

Eis a transcrição da mensagem:
Se naquele tempo houvesse rádio e televisão, nessa noite de sexta-feira os noticiários da televisão e da rádio de todo o mundo dariam esta notícia:

“Esta tarde, na cidade de Jerusalém, foi executado por morte de Cruz um homem que dizia ser o Messias e Filho de Deus. No momento da sua morte, apesar de ser o princípio da tarde, o sol apagou-se, a terra tremeu, fendendo as rochas, abrindo-se os túmulos e o véu do Templo rasgou-se de alto a baixo. Mas, o mais terrível e comovedor, foi o facto da Mãe do condenado que estava junto da Cruz, ter presenciado a execução do filho. O nome do crucificado é Jesus e de sua mãe,  Maria.”


Perante esta notícia e as trágicas imagens desta execução todos os telespectadores e radiouvintes ficariam fortemente impressionados e comovidos até ao mais profundo do coração. 

Imagem: Internet
Fonte: O Maior Amor - Meditações sobre a Paixão e Morte de Jesus Cristo, Editora Paulus