O que é o Ano da Fé?
Bento XVI convocou para um tempo especial, no qual os
cristãos meditem sobre a fé, como um dom e um exercício pessoal e comunitário
para o conhecimento de Deus.
Embora, Deus é alcançável pela razão humana até certo ponto,
a razão humana se totaliza na fé que se tem sobre as realidades que Deus mesmo
revela de si. Isto é, a razão humana pode entender a Deus, mas se não for
guiada pelos ensinamentos que Deus mesmo dá, se perderia, não seria total ou
ótima. A fé seria, então, a aceitação das realidades sobre as que não temos uma
certeza sensitiva, mas sim por uma racionalidade, pois a razão sem fé é cega e
a fé sem a razão é oca.
É por isso que Bento XVI convoca-nos a um tempo especial de
graça para refletir sobre a aceitação voluntária e sensata que fazemos sobre os
ensinamentos dados pela Revelação de Deus em Jesus, nosso Senhor.
O papa definiu o ano da fé como “um convite a uma autêntica
e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. Deus, no mistério de
sua morte e ressurreição, revelou em plenitude o Amor que salva e chama aos
homens à conversão de vida mediante a remissão dos pecados” (Porta Fidei, 6).
Principais Objetivos
Que a fé seja professada de modo contundente e em público:
nas catedrais, paróquias, comunidades religiosas e nas famílias.
Que o testemunho da fé pelas ações de caridade aumente e
brilhe no mundo. Isto é, vivamos como verdadeiros cristãos que a fé professada
seja a fé de ações.
Que este ano suscite em todo aquele que crê a aspiração para
confessar a fé com plenitude e convicção renovada, com confiança e esperança.
Intensifiquemos as ações litúrgicas, particularmente a Eucaristia, do qual se
alimenta a fé. De modo semelhante, o testemunho da ação deve intensificar-se.
Que a reflexão sobre a nossa fé intensifique a relação entre
a individualidade e a vida comunitária. A mesma profissão que é um ato pessoal
e, ao mesmo tempo, comunitário. Na crença da comunidade cristã cada um recebe o
batismo, sinal eficaz da entrada do povo dos crentes para alcançar a salvação.
Que haja uma profunda concordância voluntária e razoável aos
ensinamentos recebidos por meio da Igreja. É necessário conhecer os conteúdos
da fé e aceita-los plenamente com a inteligência e a vontade. O conhecimento da
fé introduz na totalidade do mistério salvífico revelado por Deus. Quando se
crê, se aceita livremente o dom da fé.
Sem comentários:
Enviar um comentário