Caros leitores, há dias recebi um pequeno jornal religioso, e achei um artigo muito interessante sobre este tempo que estamos a viver, o Natal. Convido-vos a ler...
Ao contrário do que muitos de nós pensamos, a quadra natalícia não é um tempo festivo e alegre para toda a gente. Há mesmo quem "deteste" o Natal, por causa da profunda tristeza e sofrimento que a ele associam. As crianças, em geral, adoram o Natal, mas os pais já nem tanto, obrigados que estão ao stress das compras e dos compromissos a que a quadra obriga. Os avós anseiam pela chegada desses dias em que recebem mais calor e carinho com a presença de seus filhos e netos, mas quantos idosos não passam esses dias no mais profundo sofrimento da solidão e abandono! Os comerciantes esperam todo o ano por esta época em que as ruas se iluminam para vender melhor os seus produtos, mas os trabalhadores que têm de fazer horas extras e trabalhar até no dia de Natal já não sentem o mesmo entusiasmo. Dizemos muitas vezes que o Natal é a festa da família. Mas quantas famílias neste Natal não encontram motivos para o celebrar festivamente! Mas o Natal é para todos estes: para os que celebram jubilosamente e para os que "detestam a quadra natalícia" ou simplesmente não têm motivos nem meios para abrir champanhe. Podemos mesmo afirmar que o Natal de Jesus é sobretudo para estes últimos. Jesus veio, de facto, para estar do lado deles, ou melhor, no meio deles. No coração dos que estão sós, dos que se vêm abandonados, dos que não têm lugar na festa, dos que são tratados "abaixo de cão" ou pior que animais que, felizmente, já vão tendo quem os defenda. Por isso, ao contrário do Pai Natal que vem visitar-nos, como um turista vinda da Lapónia ou de parte nenhuma, apenas uma vez por ano e logo se vai embora, Jesus veio para ficar connosco todos os dias e para sempre. E não quer entrar pela chaminé ou por outra via menos digna, mas pelo coração de cada um. Ele quer habitar no coração de cada família e ocupar o berço de cada lar. Porque para isso Ele veio: para os pais que se levantam todos os dias para trabalhar pelo futuro dos seus meninos, mas também
Ao contrário do que muitos de nós pensamos, a quadra natalícia não é um tempo festivo e alegre para toda a gente. Há mesmo quem "deteste" o Natal, por causa da profunda tristeza e sofrimento que a ele associam. As crianças, em geral, adoram o Natal, mas os pais já nem tanto, obrigados que estão ao stress das compras e dos compromissos a que a quadra obriga. Os avós anseiam pela chegada desses dias em que recebem mais calor e carinho com a presença de seus filhos e netos, mas quantos idosos não passam esses dias no mais profundo sofrimento da solidão e abandono! Os comerciantes esperam todo o ano por esta época em que as ruas se iluminam para vender melhor os seus produtos, mas os trabalhadores que têm de fazer horas extras e trabalhar até no dia de Natal já não sentem o mesmo entusiasmo. Dizemos muitas vezes que o Natal é a festa da família. Mas quantas famílias neste Natal não encontram motivos para o celebrar festivamente! Mas o Natal é para todos estes: para os que celebram jubilosamente e para os que "detestam a quadra natalícia" ou simplesmente não têm motivos nem meios para abrir champanhe. Podemos mesmo afirmar que o Natal de Jesus é sobretudo para estes últimos. Jesus veio, de facto, para estar do lado deles, ou melhor, no meio deles. No coração dos que estão sós, dos que se vêm abandonados, dos que não têm lugar na festa, dos que são tratados "abaixo de cão" ou pior que animais que, felizmente, já vão tendo quem os defenda. Por isso, ao contrário do Pai Natal que vem visitar-nos, como um turista vinda da Lapónia ou de parte nenhuma, apenas uma vez por ano e logo se vai embora, Jesus veio para ficar connosco todos os dias e para sempre. E não quer entrar pela chaminé ou por outra via menos digna, mas pelo coração de cada um. Ele quer habitar no coração de cada família e ocupar o berço de cada lar. Porque para isso Ele veio: para os pais que se levantam todos os dias para trabalhar pelo futuro dos seus meninos, mas também
para os pais desempregados ou casais que gostavam de ter filhos mas não podem.
Ele veio para todos aqueles que têm doentes ao seu cuidado, muitas vezes sem ajudas nem apoios. Ele nasceu numa manjedoura para nos lembrar que os "sem abrigo" ou sem lar também são filhos de Deus.
Não quis nascer num palácio, mas quis ter uma família para nos ensinar que tudo começa aí e é desde o berço familiar que todos devemos crescer em sabedoria e graça. Ele quis ser educado por Maria e José, para que os pais aprendam a educar os filhos respeitando a sua vocação e vontade de Deus para seus filhos. Quis, finalmente, manifestar-se aos pastores e aos Magos, para nos ensinar que para Ele não há distinção de pobres ou ricos, pretos ou brancos, nobres ou plebeus: todos formamos a grande família de Deus. Sim,
Natal é festa da família, mas não enquanto folclore consumista ou estação sentimentalista de afetos passageiros.
Só o é ou será se for a celebração do amor e amizade provados; de partilha com os mais necessitados, do acolhimento dos que estão à margem, de reconciliação com os que andam distantes e de comunhão de sentimentos genuínos demonstrados. Por isso, será Natal se todos nos empenharmos para que as famílias possam continuar a sê-lo; se os pais se dispuserem a acolher os que estão para nascer ou já nasceram; se as crianças encontrarem um regaço onde sorrir ou uma rua onde brincar; se os avós não forem abandonados
em casa ou nos hospitais; se os filhos não esquecerem os seus pais, se os "lares de idosos" forem realmente um lar, e se os governos não destruírem a família com leis inspiradas em Herodes.
Sim, poderemos todos aprender com a família de Belém e de Nazaré: Tomando Jesus, Maria e José como modelo a imitar, como se a sua vida fosse o nosso "trabalho de casa". Um "trabalho" tantas vezes sofrido, como sofrida foi a vida de José, Maria e sobretudo a de Jesus. Que neste Natal a família de Nazaré entre em nossa casa para que nós entremos também na casa de Nazaré e aprendamos a amar como Jesus amou, pensar como Jesus pensou e a viver como Jesus viveu.
UM SANTO NATAL PARA TODOS!"
(Frei Isidro Pereira Lamelas, ofm)
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