quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Hino da JMJ Cracóvia 2016 - Bem-aventurados os misericordiosos

Durante o Ano de 2016, as Jornadas Mundiais da Juventude, terão lugar na cidade polaca de Cracóvia. Este evento religioso foi instituído pelo Papa João Paulo II (São João Paulo II), a 20 dezembro de 1985, que reúne milhões de católicos de todo o mundo, sobretudo jovens. Este é o Hino da Jornada Mundial da Juventude, em português.



Levantarei meu olhar aos montes 
De onde o auxílio virá 
Deus é a força de quem tem fé 
Misericórdia Ele é 

Quando erramos Ele é por nós 
Mostra-nos o colo do Pai 
Com seu sangue libertador 
Livra do mal e da dor 

Bem aventurados os misericordiosos 
Porque eles alcançarão misericórdia 

Sem seu perdão quando eu cair 
Quem poderá me levantar? 
Se Deus perdoa quem somos nós 
Para não perdoar?

O sangue de Cristo nos resgatou 
Ele ressuscitou! 
Grite pro mundo inteiro ouvir 
Jesus Cristo é o Senhor! 

Deixa o teu medo e tem fé 
Um novo tempo virá 
Cristo está vivo: vivo entre nós! 
E um dia Ele voltará! 

Letra: Bem-aventurados os misericordiosos (Hino JMJ – Cracóvia 2016) 
Título original: Błogosławieni Miłosierni 
Letra: Jakub Blycharz 
Versão: Pe. Zezinho, scj, Pe. Joãozinho, scj e Jonas Rodrigues (Versão oficial aprovada pela CNBB) Gravado nos Estúdios Paulinas-COMEP



Oração de Ano Novo

Estamos a poucas horas de mais uma passagem de ano... e nesta altura temos o hábito de desejar para a família, amigos, e para nós próprios votos para que o Ano que chega traga coisas melhores que o acaba de terminar... E encontrei esta oração que acho muito rica e profunda, e convido todos para que façamos esta oração para que o mundo seja melhor...


Oração:
Senhor Deus, dono do tempo e da eternidade,
teu é o hoje e o amanhã, o passado e o futuro.
Ao iniciar mais um ano, paro minha vida diante
de teu calendário, que ainda não comecei,
e te apresento estes dias,
que somente tu sabes se chegarei a vivê-los.

Hoje, te peço para mim e para todos
os meus parentes e amigos, a paz e a alegria,
a fortaleza e a prudência, a lucidez e a sabedoria.
Quero viver cada dia com otimismo e bondade,
levando por toda parte
um coração cheio de compreensão e paz.

Que meu espírito seja repleto somente de bênçãos,
para que as derrame por onde eu passar.
Enche-me de bondade e alegria, para que
todas as pessoas que eu encontrar no meu caminho
possam descobrir em mim um pouquinho de ti.
Dá-me um ano feliz e ensina-me a repartir felicidade.
 
Amén!

Imagem: Internet

Deixar-se acariciar pela misericórdia de Deus

Deus é apaixonado pela nossa pequenez, e a sua misericórdia não tem fim. Deixemo-nos acariciar pela Misericórdia de Deus – esta a principal mensagem do Santo Padre na sua homilia.
O Papa Francisco desenvolveu a sua homilia a partir da primeira Leitura, extraída do livro do Profeta Isaías, onde no monólogo do Senhor se compreende que Deus escolheu o seu povo “não porque fosse grande ou poderoso”, mas “porque era o menor de todos, o mais miserável de todos”. A este povo, Deus dedica um amor terno como o “de um pai ou uma mãe”, realçou o Papa:
“Todos nós conhecemos as carícias dos pais e das mães quando as crianças ficam inquietas por causa de um susto: ‘Não tenhas medo, eu estou aqui; Eu sou apaixonado da tua pequenez’. E também: ‘Não temas os teus pecados, Eu quero-te bem; Eu estou aqui para te perdoar’. Esta é a misericórdia de Deus”.
O Santo Padre referiu que nós “ficamos nervosos quando algo não corre bem, ficamos impacientes, mas o Senhor quer-nos abraçar e acariciar com as nossas misérias e pecados” – disse o Papa Francisco:
“O Senhor é misericordioso e grande no amor. Nós somos pequenos. Ele deu-nos tudo. Pede-nos apenas as nossas misérias, as nossas pequenezas, os nossos pecados, para nos abraçar e acariciar-nos.”


Texto: http://www.news.va/pt/news/papa-deixemo-nos-acariciar-pela-misericordia-de-2
Imagem: Internet

domingo, 29 de novembro de 2015

O Cristão não deve ter vida dupla...

Proteger-se da mundanidade que nos “leva a uma vida dupla”. Esta é a advertência que o Papa Francisco fez na Missa matutina na Casa Santa Marta na passada terça-feira (17/11). O Pontífice reiterou que, para preservar a identidade cristã, é preciso ser coerente e evitar as tentações de uma vida mundana:

O velho Eleazar “não se deixa enfraquecer pelo espírito da mundanidade” e prefere morrer a se render à apostasia do “pensamento único”. O Papa se inspirou na primeira Leitura, extraída do Segundo Livro dos Macabeus, para novamente advertir os cristãos das tentações da vida mundana. Eleazar, já com 90 a anos, não aceitou comer carne suína como lhe pediam seus “amigos mundanos”, preocupados em salvar-lhe a vida. Ele, observou Francisco, mantém a sua dignidade “com aquela nobreza” que “provinha de uma vida coerente, vai ao martírio, e testemunha”.

A mundanidade nos afasta da coerência da vida cristã
“A mundanidade espiritual nos afasta da coerência de vida, nos faz incoerentes”, uma pessoa "finge ser de certa maneira, mas vive de outra”. E a mundanidade, acrescentou, “é difícil conhecê-la desde o início, porque é como a traça que lentamente destrói, degrada o tecido e depois aquele tecido” se torna inutilizável e “aquele homem que se deixa levar pela mundanidade perde a identidade cristã”:

“A traça da mundanidade destruiu a sua identidade cristã, é incapaz de coerência. ‘Oh, eu sou tão católico, padre, vou à missa todos os domingos, sou tão católico’. E depois vai trabalhar, exercer a sua profissão: ‘Mas se comprar isto, fazemos esta propina e fica com ela’. Isso não é coerência de vida, isso é mundanidade, para dar um exemplo. A mundanidade leva a uma vida dupla, aquela que aparece e aquela que realmente é, e afasta de Deus e destrói a identidade cristã”.

Tentações mundanas
Por isso, prosseguiu, Jesus é “tão forte” quando pede que o Pai salve os discípulos do espírito mundano, “que destrói a identidade cristã”. Um exemplo de baluarte contra este espírito é o próprio Eleazar que pensa aos jovens, os quais, se tivessem cedido ao espírito mundano, teriam se perdido por sua culpa:

“O espírito cristão, a identidade cristã, não é nunca egoísta, procura sempre proteger com a própria coerência, proteger, evitar o escândalo, cuidar dos outros, dar um bom exemplo. ‘Mas não é fácil, padre, viver neste mundo, onde as tentações são tantas, e a maquiagem da vida dupla nos atenta todos os dias, não é fácil’. Para nós, não só não é fácil, é impossível. Somente Ele é capaz de realizá-lo. E por isso rezamos no Salmo: ‘O Senhor me sustenta’. O nosso sustento contra a mundanidade que destrói a nossa identidade cristã, que nos leva à vida dupla, é o Senhor”.

Coragem
É o único que pode nos salvar, disse ainda, e a nossa humilde oração será: “Senhor, sou pecador, na verdade, todos somos, mas peço o seu sustento, me dê seu sustento para que de um lado eu não finja ser cristão e de outro viva como um pagão, como um mundano”:

“Se vocês tiverem um tempo hoje, peguem a Bíblia, o segundo livro dos Macabeus, sexto capítulo, e leiam esta história de Eleazar. Fará bem, dará coragem para ser exemplo a todos e também dará força e sustento para levar adiante a identidade cristã, sem comprometimentos, sem vida dupla”.

Fonte: www.news.va/pt/news/francisco-cristaos-nao-devem-ter-vida-dupla-evitar
Imagem: Internet

Prece da Claridade

Senhor,
Clareia-nos o entendimento, a fim de que conheçamos em suas consequências os caminhos já trilhados por nós; entretanto, faz-nos essa concessão mais particularmente para descobrirmos, sem enganos, as estradas mais retas que nos conduzem à integração com os teus propósitos.

Guia-nos o pensamento, não somente para identificarmos a essência de nossos próprios desejos, mas sobretudo para que aprendamos a saber quais os planos que traçaste a nosso respeito.

Iluminai-nos a memória, não só de modo a recordarmos com segurança as lições de ontem, e sim, mais especialmente, a fim de que nos detenhamos no dia de hoje, aproveitando-lhe as bênçãos em trabalho e renovação.

Auxilia-nos a reconhecer as nossas disponibilidades; todavia, concede-nos semelhante amparo, a fim de que saibamos realizar com ele o melhor ao nosso alcance.

Inspira-nos ensinando-nos a valorizar os amigos que nos enviaste; no entanto, mais notadamente, ajuda-nos a aceitá-los como são, sem exigir-lhes espetáculos de grandeza ou impostos de reconhecimento.

Amplia-nos a visão para que vejamos em nossos entes queridos não apenas pessoas capazes de auxiliar-nos, fornecendo-nos apoio e companhia, mas, acima de tudo, na condição de criaturas que nos confiaste ao amor, para que venhamos a encaminhá-los na direção do bem.

Ensina-nos a encontrar a paz na luta construtiva, o repouso no trabalho edificante, o socorro na dificuldade e o bem nos supostos males da vida.

Senhor,
Abençoa-nos e estende-nos as mãos compassivas, em tua infinita bondade, para que te possamos perceber em espírito na realidade das nossas tarefas e experiências de cada dia, hoje e sempre.

Assim seja.


Texto: Emmanuel (Fórum Espírita) e Imagem: Internet

Eu Te quero agradecer, meu Deus...

Meu Deus, hoje eu quero Te agradecer por mais este dia de vida! Abri os olhos, batendo na retina destes estava a mesma intensa e maravilhosa luz que todo o dia me mostra um mundo de extraordinária diversidade, de infinitas possibilidades, e eu compreendi a fortuna e a bênção que é poder viver mais um dia neste mundo.

Meu coração está inundado por uma intensa alegria e gratidão a Deus por esta dádiva incrível que é a vida. É mais um dia que me é permitido viver, um dia no qual, e reconhecendo-o como um presente divino, eu coloco grandes expectativas positivas e muita esperança.

É mais um dia que eu pretendo aproveitar ao máximo, com a consciência da dádiva que cada segundo representa. A vida é maravilhosa demais, divina e um presente demasiado precioso para ser desperdiçada! Por ela eu Te agradeço, meu Deus!

Texto e Imagem: Internet

O que devo escrever em pedra e na areia...

Amir e Farid eram dois mercadores árabes muito amigos. Sempre viajavam juntos, cada qual com seus camelos, mercadorias, escravos e empregados.

Numa das viagens em que o calor se apresentava abrasador, pararam às margens de um grande rio. Farid resolveu tomar um banho e para isso mergulhou nas águas caudalosas. Fosse porque se distraísse ou porque não se apercebesse, acabou sendo arrastado pela correnteza do rio. Amir, pressentindo o risco que corria o amigo, atirou-se no rio e o salvou, embora com esforço.

Muito agradecido, Farid chamou um dos seus escravos e lhe ordenou que escrevesse numa pedra próxima, em letras grandes e profundas: "aqui, com risco de perder sua própria vida, Amir salvou o seu amigo Farid."

A viagem prosseguiu. Os negócios se realizaram e no retorno, pararam no mesmo local para um descanso rápido. Começando a conversar, iniciaram uma discussão por divergência de opiniões. Com os ânimos acirrados, Amir esbofeteou Farid.

Então Farid se aproximou da margem do rio, escolheu uma pequena vara e escreveu na areia: "aqui, por motivos tolos, Amir esbofeteou Farid."

O escravo que escrevera na rocha a frase anterior, ficou intrigado e perguntou: "senhor, quando foi salvo, mandou gravar o feito numa pedra. Agora escreveis na areia a ofensa recebida. Por que agis assim?"

Farid largou a vara, olhou o escravo e respondeu: "os atos de bondade, de amor e de abnegação devem ser gravados na rocha para que todos os que tiverem oportunidade de tomar conhecimento deles, procurem imitá-los. Porém, quando recebermos uma ofensa, devemos escrevê-la na areia, bem perto das águas, para que seja por elas levada. Assim procedendo, ninguém tomará conhecimento dela. E, acima de tudo, para que qualquer mágoa desapareça de pronto do nosso coração."

Sábia ponderação de Farid. Agíssemos todos desta forma e menos ódio e desavenças haveria sobre a terra. A gratidão seria a nota constante nos relacionamentos humanos e ninguém esqueceria o bem recebido. Igualmente, os gestos de bondade se espalhariam, pois seriam causa de imitação por muitos.

Em contrapartida, menos doenças e indisposições seriam geradas pelos homens, pois não alimentando mágoa, nem rancores, viveriam mais serenamente, o que equivale a menos propensão a enfermidades. A mágoa é sempre geratriz de infortúnios para si e de infelicidade para os outros.


Fonte e Imagem: Internet

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Uma carta que é uma... oração

Carta escrita por um soldado...

"Escuta Deus; jamais falei contigo. Hoje quero saudar-te: Bom dia! Como vais? Disseram-me que tu não existes, e eu tolo acreditei que era verdade, nunca havia reparado na tua obra. Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas, vi teu céu estrelado. E compreendi então que me enganaram. Não sei se apertarás a minha mão, vou te explicar e hás de compreender. Engraçado! Nesse inferno hediondo achei a luz para enxergar o teu rosto. Dito isso, já não tenho muita coisa a te contar... só que... tenho muito prazer em conhecer-te. Faremos um ataque à meia noite. Não sinto medo. Deus, sei que tu velas... Ah! É o clarim! Bom Deus devo ir embora. Gostei de ti... vou ter saudades... quero dizer; será cruel a luta, bem o sabes, e esta noite pode ser que eu vá bater à tua porta! Muito amigos não fomos... é verdade. Vê, Deus, penso que não sou tão mau. Sorte é coisa bem rara. Juro, porém: já não receio a morte!"

Oração encontrada no bolso de um soldado americano desconhecido morto em combate atingido por uma granada durante a Segunda Guerra Mundial. O corpo foi totalmente despedaçado e nas poucas partes que restaram foi encontrado esse texto escrito em uma folha de papel que ficou intacta.

O testemunho de uma alma, que também a mim me fez chorar...

Imagem e Texto: Internet

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Quantos amigos deixamos passar assim... pela nossa vida!!

Estamos num tempo que na sociedade em que vivemos, parece existir uma competição entre os utilizadores das redes sociais, especialmente no Facebook, onde existe a preocupação de angariar para a conta, o maior número de amigos, a maior quantidade de "gostos" ou "likes" após a publicação de uma mensagem, fotos, vídeos, etc... Não falando da generalidade dos casos, mas na sua maioria, a quantidade de amigos que ficam a fazer parte da nossa conta nem sequer os conhecemos... e até nem é esse o objetivo, mas sim, o que realmente importa é ter quantos mais, melhor!... 
Também é uma realidade que vamos ignorando pessoas que convivem conosco no dia a dia, desde a própria família, até amigos, com quem até trocamos o nosso contacto telefónico, o nosso endereço de correio eletrónico, etc...
E hoje ao navegar pela internet, encontrei esta mensagem, que pode servir como se fosse endereçada a nós mesmos... é triste, mas vale a pena, ler! (o autor do blog)


15 de Janeiro
Como foi o Natal e o Ano Novo? Te liguei pra cumprimentar mas não te encontrei, uma pena. Queria te contar o bem que eu passei e todos os propósitos que espero cumprir esse ano. Imagino que tuas aulas começaram e acorreria com o trabalho. A todos nos acontece isso. Tomara que possamos nos falar logo. Tenho que te contar muitas coisas.

27 de Março
Ainda não sei de ti. E mesmo que tenha te mandado muitos e-mails, tu nunca me respondes. Deve ser que tu estejas com muitas coisas para fazer. Já sei!!!! O mais provável é que tu tenhas saído em tuas merecidas férias que tu me comentaste a uns 5 meses atrás. Lembra que eu te disse que aquela praia era ótima? E esse hotel que tu me falaste deve ser maravilhoso. Tomara que tu estejas aproveitando.

8 de Maio
Ontem me aconteceu uma coisa horrível... e não tenho ninguém para comentar. Te liguei mas só escutei a sua voz na secretária eletrônica. Deixei uma pequena mensagem, tomara que não se apague. Gostaria muito de te contar o grande problema que eu tenho, mesmo sabendo que é impossível te encontrar em casa a esta hora. Mas como tu sempre me falaste, eu faço uma tempestade num copo d'água. Talvez meus problemas não sejam tão agonizantes como os teus... tenho que ser mais forte.

27 de Julho
Feliz Aniversário!!!! Já te liguei duas vezes. Sua mãe e seus irmãos me disseram que você ainda não chegou da faculdade e que de tarde você tem trabalho e.... de noite espero poder falar contigo. Só queria te desejar o melhor e que eu gostaria de continuar a fazer parte da sua vida por muitos anos.

17 de Setembro
Recebi seu e-mail. A piada era engraçada. Não sei se tu ficaste sabendo mas eu estive internado uns dias no hospital. Nada grave, apenas uma dorzinha de cabeça. O médico quer fazer uns exames para estar certo que está tudo funcionando bem. E eu falei para ele que vaso ruim não quebra. Mas no fundo sinto um pouco de tristeza.

12 de Outubro
Ontem foi meu aniversário. Entendo que tu tenhas te esquecido, faz tempo que não nos falamos e bom... tu tens muita coisa para fazer. Estava esperando que tu ligasses para dizer ta ficando velho, mas por mais que o telefone tocasse, não eras tu. Sabe, desde os dias que passei no hospital, tenho me sentido debilitado, talvez seja que eu não tenha me alimentado bem. Acabei de lembrar que tu estás em época de prova. Tu deves estar lutando contra a álgebra e por isso tu não me ligaste... sempre foi ruim em álgebra.

20 de Outubro
Alguma coisa não funciona bem comigo, está na minha cabeça. O médico disse que eu preciso fazer quimioterapia antes que meu problema se agrave. Eu acho que sairei bem, confio... mas minha mãe está muito preocupada. Queria que tu tivesses tempo para me ligar Tu sempre sabes dizer as palavras exatas quando a depressão embarga minha alma.

30 de Novembro
Quimioterapia... é o pior. Meu cabelo começou a cair, tenho náuseas e quase não me levanto da cama. Minhas unhas caem aos pedaços. Minhas unhas!!!!!! Se você me vir agora, acho que não vai me reconhecer. Emagreci e perdi quase metade dos meus cabelos, Sei que ontem foi teu primeiro dia no trabalho. Tu não me falaste nada, mas soube por outra pessoa que falou contigo... e... Tomara que dê tudo certo para ti.

11 de Janeiro
Enfim, estou descansando por completo. Recuperei minha cabeleira e minhas unhas voltaram. Sem náuseas ou dores. Aqui tem muita paz e tranquilidade ainda que às vezes me dói saber que minha mãe continua chorando por mim. Daqui posso ver o que tu estás fazendo. Sei que você ainda não sabe o que aconteceu comigo. Hoje tu conheceste um guri que tem o mesmo nome que eu tinha... Curioso, né? Lembro que tu sempre dizias que meu nome era estranho e tu pensaste: Há quanto tempo não falo com ele?

4 de Março
Faz um mês que tu soubeste do que me aconteceu. Trágico, não? E hoje tu visitaste meu túmulo e me levaste orquídeas, minhas flores favoritas. Ficaste conversando com a placa que leva meu nome enquanto lembrava das nossas aventuras, te vi chorar. Queria poder estar ai para te abraçar, te consolar e limpar tuas lágrimas, mas já não estou. Hey!! Mas o importante é que eu estou feliz, só me entristece saber que tu não estás. E não é certo o que tu dizes... tu sempre foste um bom amigo!!!!!

7 de abril
Não se culpe por isso. Às vezes estamos tão atarefados que nos esquecemos até de respirar. É certo o que você diz enquanto aperta nossa foto de quando íamos juntos para a escola. Quantas coisas vivemos juntos e quantas tu quiseste me contar. Perdeste a oportunidade, é certo... desperdiçaste o tempo com coisas que talvez não eram tão importantes como tu pensavas. Eu não te culpo... ainda que aprecio o tempo em que fomos amigos e se tivesse a oportunidade de repetir tudo, não pensaria duas vezes, porque saberia que no final tudo aconteceu para que meu amigo reagisse e vivesse sua vida, sem se preocupar com coisas sem importância. Para mim, tu sempre serás meu amigo... meu melhor amigo.

Sobre o 11 de Setembro...





Uma carta interessante para ser refletida!... Onde quer que eu esteja.

Um dia, logo após o 11 de setembro, eu conversava com uma pessoa que era responsável pela segurança de uma empresa no World Trade Center.

Com muita calma, ele me contou histórias de sobreviventes e todas continham pequenos detalhes. Como você talvez já saiba, o chefe de uma empresa chegou tarde, simplesmente, porque era o primeiro dia do seu caçula no jardim de infância. Um outro estava vivo porque era seu dia de trazer rosquinhas para o café. Uma mulher atrasou-se porque o despertador não funcionou. Outra porque ficou presa num congestionamento causado por um acidente. Um outro havia perdido o ônibus. Uma mulher teve que trocar de roupa porque derramou café. Alguém teve que atender a uma ligação. O filho de outro se demorou em sair da cama. Alguém não encontrava um táxi. Muitas outras histórias... Pequenos detalhes... contratempos... talvez, algum dia, seja escrito num livro.

E aquele homem com quem eu conversava estava vivo porque naquele dia estava usando sapatos novos que lhe causaram uma bolha no pé e teve que parar numa farmácia para comprar um bandeide (Band-Aid - J&J). Hoje, quando pego um congestionamento de trânsito, perco um elevador, atendo uma ligação no momento de uma saída... pequenas coisas que me aborreciam, penso comigo... estou exatamente onde Deus quer que eu esteja neste momento. Que Deus continue a abençoar você com todos estes pequenos aborrecimentos que o faça lembrar de seus propósitos. Na próxima vez em que parecer que "se levantou com o pé esquerdo", seus filhos demorando em se vestir, não lembrar onde deixou as chaves do carro, pegar todos os semáforos fechados no caminho do trabalho, não fique triste, não se irrite, não se sinta frustrado, louve a Deus, e agradeça, porque Ele está cuidando de você. Nem sempre compreendemos os desígnios de Deus. Acredito que Ele queira sempre o melhor para nós, o difícil é ler suas entrelinhas...


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Como é importante conhecer o inimigo...

Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas.

Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória obtida sofrerá também uma derrota.

Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.

(Sun Tzu)


Texto e Imagem: Internet

Oração pelos amigos

Pai, eu Te peço que abençoe meus amigos
que estiverem lendo esta mensagem.
Faça-lhes uma nova revelação de Seu amor e poder.

Espírito Santo, peço-Te que ministre o espírito deles neste momento.

Onde houver dor, conceda-lhes Sua paz e misericórdia.

Onde houver dúvida, renove-lhes a confiança na Sua capacidade de operar através deles.

Onde houver cansaço ou exaustão, peço-Te que lhes dê compreensão, paciência e força
enquanto aprendem a se submeter em Tua direção.

Onde houver estagnação espiritual, peço-Te que os renove, revelando a Tua proximidade
e atraindo-os para maior intimidade convosco.

Onde houver medo, revele o Seu amor
e incuta-lhes a Sua coragem.

Onde houver o obstáculo de algum pecado, revele-o e quebre o poder
que estiver exercendo sobre a vida deles.

Abençoe suas finanças, conceda-lhes maior visão,
levante líderes e amigos para dar-lhes apoio e encoraje-os.

Dê a cada um discernimento para reconhecer 

as forças negativas que os rodeiam
e revele-lhes o poder que tem no Senhor para derrotá-las.

Peço-Te, Senhor, todas essas coisas em nome de Jesus. Amén.


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domingo, 30 de agosto de 2015

A calúnia...

Em uma pequena cidade do interior, uma mulher que não se dava bem com sua vizinha e irmã em Cristo, criou um boato de que aquela senhora seria a responsável por uma série de furtos que estavam acontecendo na redondeza. A notícia se espalhou e não demorou muito para a acusada ser presa pela polícia.

No entanto, algum tempo depois, a verdade foi revelada e descobriram que a vizinha era inocente. Aquela mulher, que era cristã e chefe de família, foi solta após muita humilhação e sofrimento. Ela, então, decidiu processar aquela que havia espalhado tantos boatos maldosos a seu respeito.

No dia do julgamento, o juiz achou justo que a autora dos boatos pagasse o valor de R$ 20 mil àquela que foi presa injustamente. Diante disso, a processada disse ao juiz:

- Meritíssimo, meus comentários não foram tão maldosos a ponto de eu ter que pagar todo esse dinheiro a ela. O que eu fiz foi um simples comentário e nada mais. Nós somos da mesma igreja e nos conhecemos há anos. Foi tudo um mal entendido e nada mais. Eu não posso ser condenada!

O juiz disse, então:

- Certo. Então, antes de eu dar sentença, me faça um favor: escreva todos os comentários que a senhora fez sobre sua vizinha num papel. Em seguida, pique o papel em pequenos pedacinhos e os jogue pelo caminho da sua casa. Amanhã, volte aqui para ouvir a decisão final.

A mulher obedeceu a ordem do juiz, mesmo não entendendo muito bem o que ele queria com aquilo. Ela escreveu tudo o que havia dito, picou o papel e jogou pelo caminho. No dia seguinte, ela voltou ao tribunal.

Ao reiniciar o julgamento, o juiz disse:

- Antes de dar a sua sentença, você terá que cumprir uma missão: terá que pegar todos os pedaços de papel que espalhou pela rua ontem e trazer até mim.

A mulher, na mesma hora, reclamou:

- Não posso, meritíssimo. O vento espalhou os pedaços para todos os lados e eu já não sei onde eles foram parar. Essa missão é impossível!

O juiz respondeu a acusada:

- Isso é tão impossível quanto impedir que um comentário ruim destrua a honra de uma pessoa! Assim como a senhora nunca mais poderá recolher os pedaços de papel que jogou pelo caminho, também nunca poderá desfazer o mal que fez àquela mulher. Se você não pode falar bem de alguém, não fale nada. Eu julgo a senhora culpada e espero que essa indenização lhe sirva como lição!

A Bíblia diz que "Há palradores que ferem como uma espada; porém, a língua dos sábios cura as feridas." (Provérbios 12, 18) e, como vimos aqui, um "simples" comentário pode destruir a vida de alguém. Quantas vezes não vemos esse tipo de coisa dentro de nossa própria igreja? Infelizmente, não são poucas as pessoas que dizem temer ao Senhor, mas, ainda assim, são capazes de prejudicar o irmão com acusações sem fundamento. Em Provérbios 6, 19 diz que Deus detesta "testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia discórdias entre irmãos.", sendo assim, use a sua boca para edificar vidas e não para destruí-las!

Imagem e texto: Internet

O melhor símbolo do Reino

Certa vez, um rei temente a Deus e muito amado pelo seu povo, percebendo que estava envelhecendo, resolveu decidir qual dos seus três filhos iria herdar o seu trono. A tarefa não era nada fácil, pois todos tinham bom coração e eram dignos de receber a coroa. Depois de muito pensar em uma forma de não ser injusto com seus filhos, o rei teve uma grande ideia. Em seguida, mandou chamar os três e lhes disse:

- Meus filhos amados, eu já estou velho e não tenho mais forças para governar. Deus me deu três filhos maravilhosos e sei que qualquer um de vocês será um ótimo rei. Porém, eu não posso coroar os três, por isso, o melhor jeito que encontrei para escolher um de vocês é lançá-los um desafio. E explicou qual seria a missão:

- Saiam agora e procurem aquilo que vocês acreditam ser o melhor símbolo do nosso reino. Vocês podem procurar onde quiserem, desde que me tragam o símbolo escolhido até a hora do jantar. E para que não haja dúvidas sobre a minha decisão, chamarei os nobres do reino para me ajudarem.

Os príncipes, então, saíram em busca do melhor símbolo do reino...

Um deles decidiu procurar dentro do próprio castelo, no museu e no cofre onde ficavam guardadas as maiores riquezas do reino.

O segundo, por sua vez, foi até a vila dos sábios do reino e passou o dia todo discutindo o assunto com eles.

Já o terceiro resolveu caminhar pelo reino. Ele visitou o seu povo, conversou com as pessoas humildes e conheceu um pouco da vida dura que elas levavam. Durante suas andanças, o príncipe encontrou um menino que chorava enquanto arava a terra de uma plantação. Sensibilizado, ele perguntou:

- Por que você está chorando, garoto?

- Meu pai morreu na semana passada e minha mãe está muito doente. Eu preciso arar este campo até o fim da tarde se quiser receber um pouco de pão para levar para casa. Só que eu não consigo fazer isso sozinho. Queria terminar logo para poder dar o que comer à minha mãe.

O príncipe pensou no desafio do pai e na possibilidade de se tornar o novo rei. Ele sabia que não podia perder tempo, porém, decidiu ajudar o pobre menino - nem que fosse um pouco. Como ele era muito gentil e educado, passou horas e horas arando o campo com o menino. Assim que terminaram o serviço, ele foi visitar a mãe do garoto, que muito agradeceu a sua ajuda (a mãe e o filho não sabiam que ele era filho do rei).

Na hora do jantar, o filho que havia ficado no castelo apresentou ao pai e aos nobres um antigo cofre de ouro maciço cravejado com diamantes e rubis. Era, sem dúvida, um importante símbolo da família real. Ele explicou:

- Meu pai e senhores nobres, esse cofre simboliza a estabilidade e o poder do nosso reino. Garanto-lhes que não há outro objeto que simbolize tão bem a nossa história!

O segundo filho, aquele que foi procurar os sábios, apresentou uma antiga espada que pertencia ao seu pai, nos tempos em que ele ainda era príncipe. Assim como o cofre, a espada também tinha um grande significado de coragem e valentia. O filho disse:

- Meu rei, essa espada simboliza os tempos difíceis em que o senhor arriscou a própria vida para que a força e a grandeza no nosso reino fossem estabelecidas. Este é, com certeza, o maior símbolo do nosso reino!

Satisfeito com as duas primeiras apresentações, o rei perguntou ao último filho:

- E você, meu filho, o que trouxe para nós?

Sem jeito e meio desapontado (pois sabia que não seria o escolhido), o rapaz falou ao pai sobre como foi o seu dia:

- Não trouxe nada, meu pai. Deixei o castelo para visitar o nosso povo e me dei de frente com um órfão de pai que, em meio a lágrimas, buscava no arado da terra um pouco de pão para alimentar a mãe. A história do menino mexeu tanto comigo que parei minha busca para ajudá-lo. Depois fui visitar a senhora doente. Como não estou acostumado ao trabalho braçal, fiquei muito cansado e não tive forças para voltar ao seu desafio. Me perdoe, por favor.

O rei, então, chamou o filho:

- Venha aqui, meu filho. Me deixe ver as suas mãos!

Ao notar que as mãos do rapaz estava cheia de bolhas, o rei ergueu o braço do príncipe e disse a todos os nobres:

- Senhores, este é o meu escolhido! Ele herdará a minha coroa! Este rapaz não trouxe apenas um símbolo do nosso reino, mas vários:

- Em primeiro lugar: ele foi até o povo. Um rei de verdade nunca pode deixar de estar com o seu povo. Segundo: ele foi capaz de escutar uma criança. Terceiro: ele foi sensível ao sofrimento do menino e de sua mãe. Quarto: ele demonstrou que é capaz de colocar os interesses dos necessitados acima dos seus interesses.

O rei continuou:

- Os símbolos trazidos ao nosso reino por ele foram: amor, bondade, compaixão e atitude! Esse meu filho possui todas as qualidade que um rei temente a Deus deve ter. Os que concordam comigo, digam: Viva o rei! E todos os que estavam no salão gritaram “viva o rei”, inclusive os seus irmãos.

"E não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos, mas principalmente para com os irmãos na fé." (Gálatas 6: 9, 10).

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O salmão...

Um pescador certa vez pescou um salmão. Quando viu seu extraordinário tamanho, exclamou: "Que peixe maravilhoso! Vou levá-lo ao Barão! Ele adora salmão fresco."

O pobre peixe consolou-se, pensando: "Ainda posso ter alguma esperança."

O pescador levou o peixe à propriedade do nobre, e o guarda na entrada perguntou: "O que tem aí?"

"Um salmão", respondeu o pescador, orgulhoso.

"Ótimo", disse o guarda. "O Barão adora salmão fresco."

O peixe deduziu que havia motivos para ter esperança. O pescador entrou no palácio, e embora o peixe mal pudesse respirar, ainda estava otimista. Afinal, o Barão adora salmão, pensou ele.

O peixe foi levado à cozinha, e todos os cozinheiros comentaram o quanto o Barão gostava de salmão. O peixe foi colocado sobre a mesa e quando o Barão entrou, ordenou: "Cortem fora a cauda, a cabeça, e abram o salmão."

Com seu último sopro de vida, o peixe gritou em desespero: "Por que você mente? Se realmente me ama, cuide de mim, deixe-me viver. Você não gosta de salmão, gosta de si mesmo!


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Confiança em Deus acima de tudo...

Enquanto Ele estava em Jerusalém, durante as festas da Páscoa, muitos creram nele ao verem os sinais miraculosos que realizava. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que ninguém o elucidasse acerca das pessoas, pois sabia o que havia dentro delas. (João 2, 23-25)

Jesus amou as pessoas, especialmente os seus discípulos. Ele tinha um grande relacionamento com eles, viajava e comia com eles, assim como também os ensinava. Mas Ele não colocava sua confiança neles, porque conhecia a natureza humana. Isso não significa que Ele não confiava em seu relacionamento com eles; mas simplesmente Ele não se abria a eles da mesma forma que Ele confiava e se abria a seu Pai celestial. É assim que cada um de nós deve ser. Muitas vezes as pessoas formam relacionamentos íntimos e dependem demais dos seus amigos, em vez de buscar a Deus. Mas você não precisa fazer isso. Mesmo nos melhores relacionamentos, as pessoas nos desapontarão porque não são perfeitas. É correto amar e respeitar os outros, mas nunca nos devemos esquecer de que o único que nunca falhará conosco é Deus.

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Texto de Joyce Meyer

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O furo no barco

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco. Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.
Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:
O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.

- Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.
- Ah!, mas foi um serviço tão pequeno... Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!
- Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.

Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um furo.

Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua "pequena" boa ação.

Não importa para quem, quando ou de que maneira: mas, ajude, ampare, enxugue as lágrimas, escute com atenção e carinho, e conserte todos os "vazamentos" que perceber, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando Deus nos reserva a agradável surpresa de ser útil e importante para alguém.

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Saibamos agradecer...





Custa tão pouco ser agradecido e, no entanto, aprecia-se tanto a gratidão! Essa gorjeta que deixas na mesa do restaurante, sem dizeres palavra, saberia melhor se acrescentasses uma única palavrita, muito fácil de pronunciar: "Obrigado!". As poucas moedas que pões na mão do homem que te engraxa os sapatos seriam recebidas com mais alegria se fossem acompanhadas de uma palavra que fizesse saber ao homem humilhado aos teus pés, que o seu trabalho é digno e que lhe estás agradecido. A carta que recebes, o telegrama, as flores que compras, o telefonema que atendes, o serviço que te presta um funcionário público, a informação que te dão numa estação terminal... tudo isso e muitas outras coisas, se fossem "salpicadas" com a palavrinha "obrigado!" e um sorriso amável, sincero, caloroso, chegavam ao coração dos outros e tornava-os mais abertos, mais dispostos a ajudar, mais solícitos. Se em cada dia disseres "Obrigado" a Deus por te dar um novo dia e por te fazer gozar de boa saúde e de tantas outras coisas, a tua vida espiritual seria mais intensa e viverias com outra projeção.

No Sagrada Escritura, Jesus cura dez leprosos do seu mal; só um deles voltou atrás para agradecer a Deus a saúde recebida. Cristo tomou a palavra e disse: "Não foram dez os que ficaram limpos? Onde estão os outros nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: 'Levanta-te e vai. A tua fé te salvou" (...) (Lucas 17, 11-19).

Prometi
diante do Sacrário ontem
assim o jurei
ao Cristo da minha fé
que guardarei
total fidelidade
a luz do meu cursilho
jamais se apagará.

Retirado do livro "Os cinco minutos de Deus", de Alfonso Milagro
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Revolução da alma

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão de ser da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe.

Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.

Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar.
Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.

Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor. A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.
(Aristóteles)
 

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O pássaro encantado e a menina

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo. Era um pássaro diferente de todos os outros: era encantado. Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades...

Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.
Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão.

"- Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco de encanto que eu vi, como presente para ti...".

E assim ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro. Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça.

"... Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes."

E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre.

Mas chegava sempre uma hora de tristeza.
"- Tenho que ir", ele dizia.
"- Por favor não vá, fico tão triste, terei saudades e vou chorar....".
"- Eu também terei saudades", dizia o pássaro.
- Eu também vou chorar. Mas eu vou lhe contar um segredo: As plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios... E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudades. Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar."

Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite. Imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa destas noites que ela teve uma ideia malvada.
"- Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre. Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz".

Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu.

Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz. Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro.

"- Ah! menina... o que é que tu fizeste? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das histórias... Sem a saudade, o amor irá embora..."

A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente.

Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio; deixou de cantar. Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava.

E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo...
Até que não mais aguentou. Abriu a porta da gaiola.

"- Pode ir, pássaro, volte quando quiser...".
"- Obrigado, menina. É, eu tenho que partir. É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente. Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita. E você se enfeitará para me esperar...".

E partiu. Voou que voou para lugares distantes. A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia. 
"- Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo...".

E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos; e penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos...

"- Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje..."

Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro. Porque em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar ele haveria de voltar.

Ah! Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama...

E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento:
"- Quem sabe ele voltará amanhã..."
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

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O tesouro do campo

Um rico e já idoso fazendeiro, que sabia não ter mais tantos de anos de vida pela frente, chamou seus filhos à beira da cama e lhes disse:

"Meus filhos, escutem com atenção o que tenho para lhes dizer. Não façam partilha da fazenda que por muitas gerações tem pertencido a nossa família. Em algum lugar dela, no campo, enterrado, há um valioso tesouro escondido. Não sei o ponto exato, mas ele está lá, e com certeza o encontrarão. Se esforcem, e em sua busca, não deixem nenhum ponto daquele vasto terreno intocado."

Dito isso o velho homem morreu, e tão logo ele foi enterrado, seus filhos começaram seu trabalho de busca. Cavaram com vontade e força, revirando cada pedaço de terra da fazenda com suas pás e seus fortes braços.

E continuaram por muitos dias, removendo e revirando tudo que encontravam pela frente. E depois de feito todo trabalho, o fizeram outra vez, e mais outra, duas, três vezes.

Nenhum tesouro foi encontrado. Mas, ao final da colheita, quando eles se sentaram para conferir seus ganhos, descobriram que haviam lucrado mais que todos seus vizinhos. Isso ocorreu porque ao revirarem a terra, o terreno se tornara mais fértil, mais favorável ao plantio, e consequentemente, a generosa safra.

Só então eles compreenderam que a fortuna da qual seu pai lhes falara, era a abundante colheita, e que, com seus méritos e esforços haviam encontrado o verdadeiro tesouro.

Moral da História: O Trabalho diligente é em si um tesouro.

Fonte e Imagem: Internet

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Estou à espera que me dê um beijo...

É cheio de significado o relato de uma senhora: foi a um hospital de crianças, e levou guloseimas e brinquedos. Ia passando de uma cama a outra, deixando nas mãos de cada criança doente o presente que lhes levava. Mas uma menina doente não quis receber nada e o seu rostozinho estava muito triste. A senhora perguntou porque é que não queria receber nem o brinquedo nem os doces; respondeu que não era disso que estava à espera. A senhora perguntou-lhe então o que esperava, o que desejava, e a menina replicou: "Estou à espera de alguém que me dê um beijo". Podes dizer que é uma infantilidade, mas há muitas pessoas que dentro de si têm uma criança que facilmente acorda e que não pára de chorar até lhe ser dado o que precisa. Porque é que não pensas em descobrir a criança que há em cada um e em dar-lhe um pouco de afecto, um pouco mais de bondade, um sorriso, uma companhia para pelo menos meia hora de conversa? O mundo morre por falta de afecto, por frio de coração, porque precisa de alguém disposto a «perder tempo» a escutá-lo.

"Os mandamentos resumem-se nestas palavras: «Amarás ao próximo como a ti mesmo» (...) A caridade é o pleno cumprimento da lei" (Romanos 13, 9-10); cfr. 1 João 4, 20). "Isto revela-se como sendo da maior importância, hoje que os homens se tornam cada dia mais dependentes uns dos outros e o mundo se unifica cada vez mais"

Fonte: Os cinco minutos de Deus, de Alfonso Milagro
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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Homem de pouca fé, por que duvidaste... (Mt 14, 31)

Aproximava-se a época dos exames e a Maria Teresa estava aflita! Era boa aluna, estudiosa, metódica, mas por natureza trabalhava devagar e tinha receio de não fazer boas provas por falta de tempo.
- Ó mãe, já sei que não vou passar! - disse ela.
Mas a mãe ralhou-lhe, dizendo:
- Rapariga de pouca fé, tem confiança em Deus! Tu tens a tua consciência tranquila, não tens? Tens prestado atenção nas aulas, tens feito os teus deveres cuidadosamente e tens aproveitado o tempo o melhor que podes para estudar, não é assim? Então, para que é tanto desânimo? Tem confiança no Senhor, tem fé! Fazes-me lembrar São Pedro!...
- Porquê, mãe?
- Não te lembras do Evangelho? Jesus tinha atravessado o Mar da Galileia com os Seus discípulos para fugir das multidões que O procuravam constantemente. Mas o povo segui-os a pé, levando consigo os seus doentes para Jesus os curar. Mais uma vez mostrou Ele o Seu grande amor aos homens: curou os inválidos, ensinou-lhes a Sua doutrina e alimentou-os com pão milagroso. Então, mandou os discípulos regressarem de barco e foi rezar sozinho para o monte. Anoiteceu, e levantou-se um vento forte. Os discípulos estavam receosos. De repente, viram Jesus aproximar-se do barco, andando sobre as águas. Ficaram cheios de medo!
- É um fantasma! - gritaram.
- Tende confiança. Sou Eu! - disse-lhes Jesus.
- Senhor, se sois Vós, mandai-me ir ter convosco por sobre as águas! - pediu São Pedro.
- Vem! - mandou Jesus.
Então, São Pedro desceu do barco e começou a andar sobre as águas, como se fosse sobre terra firme! Estava mesmo a aproximar-se de Jesus, quando reparou nas ondas enormes que o cercavam e faltou-lhe a confiança. Teve medo! Imediatamente, começou a afundar-se.
- Senhor, salvai-me! - gritou ele.
Jesus estendeu-lhe a mão e trouxe-o novamente à superfície.
- Por que duvidaste, homem de pouca fé! - respondeu Jesus.
Entraram no barco e o vento abrandou logo. Os discípulos compreenderam, então, que ao pé de Jesus não deviam ter receio.

Disse a Maria Teresa:
- Quer dizer, mãe, que, enquanto São Pedro tinha fé, pôde caminhar sobre a água, mas, quando lhe faltou a confiança, começou a afundar-se.
- Pois, foi mesmo assim! - respondeu a mãe. - E tu, minha filha, estás a ser como ele! Está a faltar-te a confiança no Senhor. É falta de fé!
A Maria Teresa tomou novo ânimo e acabou por fazer um bom exame. Durante as provas, quantas vezes ela se lembrou das palavras de Jesus: - «Porque duvidaste, homem de pouca fé?». E com este pensamento ganhava nova confiança e novas forças para vencer.

Texto retirado do livro: E Jesus disse, de Margaret Kendall
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Porta do Céu


"Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a Lei. Mas sejam dadas graças a Deus que nos dá a vitória por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo." (1 Coríntios 15, 55-57)

A "Escatologia" é o tratado sobre os últimos tempos; sobre os "novíssimos"; sobre cada uma das quatro situações do homem, que são: morte, juízo, inferno, glória do paraíso. O título mariano de "Porta do Céu" remete para mistério pascal de Cristo, a coroação do plano divino da criação e da salvação do homem.
A verdadeira porta da salvação e da vida é Jesus Cristo Nosso Senhor: "Em verdade, em verdade vos digo: Eu sou a porta das ovelhas" (João 10, 7). Jesus é a porta da vida eterna, por Ele abrem-se para nós as portas da Jerusalém celeste.
A liturgia vê em Maria a "Virgem humilde, que pela sua fé permitiu que Cristo nos abrisse a porta da vida eterna, que Eva tinha fechado com a sua incredulidade; a Mãe virginal de Cristo que se converte em porta luminosa da vida, pela qual apareceu a salvação do mundo, Jesus Cristo Nosso Senhor"; e a Virgem suplicante "de quem recebemos o Salvador do mundo".
O que é o Céu? Devemos pensar nele, para poder desejá-lo. O Céu é Deus, é a comunhão de vida e amor com Deus, com a Virgem Maria, os anjos e os santos (cf. Catecismo 1024).
No Céu encontramos a realização das nossas mais profundas aspirações, o estado supremo e definitivo de felicidade. Olhando para Maria aspiramos ao Céu; recorrendo a Ela abrem-se-nos as suas portas, embora não possamos imaginar plenamente "o que nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem jamais passou pelo pensamento do homem, o que Deus preparou para aqueles que O amam." (Cf. 1 Coríntios 2, 9).

Texto retirado do livro: 31 dias com Maria, de Guillermo Juan Morado
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Sede de Sabedoria


"Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração." (Lucas 2, 18-19)

A Igreja venera Maria como "Trono de Sabedoria": "És feliz, Santa Maria, Virgem sábia, que mereceste levar em teu seio a Palavra da verdade; és ditosa, Virgem prudente, que escolheste a melhor parte", canta uma antífona da liturgia.
Maria é Mãe e discípula da Sabedoria do Pai. São Bruno de Asti, comentando o Evangelho de Lucas, escreve: "Oh a Mãe sapientíssima, única digna de um tal Filho, meditava todas estas palavras em seu coração e as guardava, para nós, para que depois, ensinando-as, narrando-as e anunciando-as, fossem escritas, proclamadas e anunciadas em todo o mundo e a todas as nações".
O sábio é aquele que julga retamente as coisas divinas. A sabedoria humana adquire-se, normalmente, pelo estudo. Mas também existe a sabedoria como dom do Espírito Santo; um saber acerca de Deus que nasce, como explica São Tomás de Aquino, da interioridade com Ele. Este dom provém da caridade, que nos une a Deus. Na Virgem vemos reflectida esta sabedoria que mana da experiência de Deus, da intimidade com Ele.
Também nós, como Adão e Eva, sentimos a tentação de comer o fruto da árvore da ciência para sermos como deuses, conhecedores do bem e do mal (Cf. Génesis 3, 5). Porém, isso é, uma ilusão, um querer o impossível. O saber que orienta para a vida vem-nos de Deus e, se O procuramos, encontramo-l'O, como O encontraram os pastores de Belém e os Reis Magos. Estes "viram o Messias com Maria, sua Mãe. E prostrando-se, adoraram-n'O" (Cf. Mateus 2, 11). A adoração é a "melhor parte", a verdadeira escola da sabedoria, a fonte da experiência autêntica; o espaço onde se abre o caminho da prudência e da vida.

Texto retirado do livro: 31 dias com Maria, de Guillermo Juan Morado
Imagem: Internet