Meu vizinho costumava manter um rato em um pote. Bem, não era exactamente tão mau quanto possa parecer. Ele pegava jarras de mais de três litros, enchia-as com feno e fazia buracos na tampa. Então pegava um ratinho cinza do mato e o colocava na jarra. Ele não era mau, pois alimentava e dava de beber aos ratos. Depois de observar como faziam seus ninhos e os pequenos túneis no feno, ele os libertava. No pior dos casos, era como se o camundongo (*) permanecesse por um tempo em um “quarto de hotel de vidro”.
Os camundongos podem ter uma sorte muito pior quando entram nas casas das pessoas. O que o pequeno camundongo não sabe é que há queijo gratuito em cada ratoeira, mas há também um preço terrível a ser pago, mesmo que seja por um bocadinho de queijo!
O mesmo se dá com os seres humanos. Os maus hábitos iniciam quando você belisca o “queijo do diabo” e, assim como o camundongo, logo descobre que terá de pagar um preço terrível. Os amigos podem oferecer-lhe uma tragada de cigarro. Eles sempre dizem sempre a mesma coisa: “Vamos lá, uma simples tragada não irá matá-lo!” Então você cede e dá uma tragada. Seus amigos estavam certos, isso não o matou. Dias depois, você dá outra tragada. Ao fazê-lo, você está mordiscando “o queijo do diabo” novamente. Então, fuma todo um cigarro e, antes que se dê conta, foi pego na armadilha! (Para provocar um efeito mais dramático, solte a mola da ratoeira.)
Os maus hábitos iniciam quando você mordisca o “queijo do diabo”. Os amigos podem oferecer-lhe vinho ou cerveja. E eles dizem sempre a mesma coisa: “Vamos lá, um gole apenas da bebida não irá matá-lo!” Você cede e prova. O gosto é horrível! Mas, dias depois, você toma outro gole e então outro. Novamente, você está mordiscando o “queijo do diabo”. Depois você tenta tomar toda uma garrafa e, antes que se dê conta, foi pego na armadilha! (Dispare novamente a mola da ratoeira.)
Os maus hábitos iniciam quando você mordisca o “queijo do diabo”. Os amigos podem oferecer-lhe algum tipo de droga. E lá vêm eles novamente, dizendo a mesma coisa: “Vamos lá, um pouquinho só não irá matá-lo!” Você cede e experimenta. O gosto é terrível! Mas, dias depois, você prova um pouco mais. Você está mordiscando o “queijo do diabo”. Depois de provar mais um pouco, você é apanhado na “ratoeira”! (Repita a mesma ação.)
O “queijo do diabo” tem um efeito colateral grave. Ele produz resultados mortais. Se você come desse “queijo gratuito”, ele irá prendê-lo na sua “ratoeira”. Essa é uma armadilha que poderá feri-lo mortalmente! (Dispare outra vez a mola da ratoeira).
Lembre-se de que cada ratoeira tem um pedaço gratuito de queijo. As “ratoeiras” do diabo sempre têm “queijo gratuito”, mas, de igual forma, como ocorre com outras ratoeiras, ela se destina a pegá-lo! As crianças espertas afastam-se desse “queijo”! Por isso, devemos seguir o conselho bíblico: "Examinai tudo, guardai o que é bom. Afastai-vos de toda a espécie de mal." (1Ts 5, 21-22)
Fonte: http://www.jesusnosama.com.br/
Imagem: Internet
(*) significa pequeno rato doméstico
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