No I Domingo da Quaresma, o Papa Francisco pediu para que os fiéis utilizem a Bíblia na mesma frequência que se leem mensagens no celular...
Da redação, com a Rádio Vaticano
“Durante os quarenta dias da Quaresma, nós cristãos somos convidados a usar a força da Palavra de Deus na batalha espiritual contra o Mal”. Esta foi a recomendação feita pelo Papa Francisco aos fiéis neste domingo, 5 de março, o primeiro da Quaresma.
Antes de rezar a oração mariana do Angelus, o Pontífice comentou a passagem do Evangelho de Mateus que narra como Jesus venceu as tentações e artimanhas sugeridas pelo Diabo: com a Palavra de Deus.
Naquela ocasião, Jesus enfrentou o diabo ‘corpo a corpo’. Às três tentações de Satanás para tentar impedi-lo de cumprir a sua missão, Ele respondeu com a Palavra e, com a força do Espírito Santo, saiu vitorioso do deserto.
“Por isso é preciso conhecer bem, ler, meditar e assimilar a Bíblia, pois a Palavra de Deus é sempre ‘atual e eficaz’”, disse.
A Bíblia como o celular
“O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular? Se a levássemos sempre conosco (ou pelo menos um Evangelho de bolso), o que aconteceria? Se voltássemos quando a esquecemos, se a abríssemos várias vezes por dia; se lêssemos as mensagens de Deus contidas na Bíblia como lemos as mensagens em nosso celular, o que aconteceria?. É uma comparação paradoxal, mas faz pensar.”
O Santo Padre prosseguiu dizendo que se “tivéssemos” a Palavra de Deus sempre no coração, nenhuma tentação poderia “nos” afastar de Deus e nenhum obstáculo poderia “nos” desviar no caminho do bem.
“Saberíamos vencer as propostas do Mal que está dentro e fora de nós; e seríamos mais capazes de viver uma vida ressuscitada segundo o Espírito, acolhendo e amando nossos irmãos, especialmente os mais frágeis e carentes, inclusive nossos inimigos”.
Depois de rezar o Angelus e abençoar os fiéis, o Papa lembrou que o caminho de conversão da Quaresma requer muita oração, jejum e obras de caridade. E concluindo, pediu a todos que rezem por ele e seus colaboradores, que durante esta semana estarão em Ariccia, (localidade fora de Roma) fazendo exercícios espirituais.
terça-feira, 28 de março de 2017
Cultura do descartável...
À primeira vista poderá acontecer que coloque a pergunta, o que é que este assunto tem a ver com a Evangelização? No geral nada tem a ver com o Evangelho, mas serve para nos alertar, a mim especialmente, não que eu jogue o jogo, nem tão pouco me interessei de como se joga, mas porque também gosto de ocupar tempo, por vezes com coisas semelhantes; e então partilho convosco este artigo que retirei do site abaixo indicado e que nos quer acordar para a realidade essencial da nossa vida terrena...
Ser homem ou mulher, não é ser um/uma especialista num jogo...
"Na exortação apostólica Amoris Laetitia, de maneira quase despercebida, o Papa enumera no número 39 alguns sintomas da “cultura do descartável” que ele tanto denuncia (aquela mesma cultura contra a qual ele pediu para que nos rebelássemos contra durante a JMJ de 2013). Um dos sintomas listados ali é a “obsessão pelo tempo livre”, que no mundo de hoje, com tantas crises e decadência moral, pode ser completamente ignorado ou então encarado como algo comum. Mas essa obsessão é um mal real e aprisiona muitos homens em seu caminho para a maturidade.
O fenómeno do “Pokémon Go” é bastante ilustrativo.
Se um dia os jogos tinham como seu principal público-alvo as crianças, o mesmo já não pode ser dito hoje. Bem como as animações cinematográficas, os videogames atualmente visam muito mais o público dos 18 aos 30. De fato o mundo atual (pelo menos em sua parcela capitalista) possui mais luxo do que nunca, então o mercado de entretenimento pode ser mais rentável do que seria num mundo em guerra ou sem os avanços tecnológicos de hoje. Não há nada de errado nisso. O problema é que isso também se deve em grande parte à existência de uma geração de “jovens adultos” que vive para o entretenimento. Para seus hobbies. Uma geração obcecada pelo tempo livre.
Na mentalidade materialista que impregna o ar hoje, são muitos os homens que fazem da vida um eterno playground. Foram crianças supermimadas, acostumadas a viver nesse ambiente confortável e não aprenderam que ser homem não é ser um mestre pokémon. Crescendo e arrumando empregos, tendo sua própria renda, esses homens não pensam em construir uma família (até pensam, mas “deixa pra depois”). Não pensam em dar a vida – que é essencialmente o que caracteriza a virilidade. Pensam em curtir. Ver todos os filmes da Marvel na estreia. Ter a coleção completa de Assassin’s Creed, God Of War, Call of Duty. Obcecados pelo tempo livre, são homens que evitarão assumir compromissos mas farão um esforço profundo para ter todos os 150 pokémons, e sem dúvida gastarão dinheiro para ir aos locais indicados pelo jogo para ter os pokémons raros… O compromisso que eles são capazes de assumir é com o próprio lazer e diversão.
Não queremos demonizar o entretenimento saudável, nem mesmo o videogame. Saber divertir-se (e reconhecer que o lazer e diversão têm seu lugar na vida) é fundamental para o homem responsável. Em Filoteia, escreve são Francisco de Sales:
“A necessidade de um divertimento honesto, para dar uma certa expansão ao espírito e alívio ao corpo, é universalmente reconhecida. Conta o beato Cassiano que um caçador, encontrando São João Evangelista brincando com uma perdiz que segurava em suas mãos, perguntou-lhe como um homem como ele podia perder tempo com um divertimento semelhante. O santo por sua vez perguntou ao caçador por que ele não tinha sempre o seu arco esticado, ao que este respondeu que se fizesse assim, o arco perderia toda a força. Retorquiu então o santo apóstolo: Não há, pois, que admirar que dê agora um pouco de descanso ao meu espírito, para o tornar capaz de prosseguir em suas contemplações. Não há duvida: muito defeituosa é aquela severidade de alguns espíritos rudes, que nunca querem permitir um pouco de repouso nem para si nem para os outros”.
O videogame, as boas animações, tudo isso pode ser objeto de descanso e lazer para um homem, mas com temperança. Precisamos descansar para melhor servirmos a Deus e ao próximo. Mas parece que a máxima de muitos homens hoje é “trabalho para ter os meios necessários para minha diversão”. O trabalho (que nessa mentalidade não significa servir a Deus e ao próximo…) visa o dinheiro, o dinheiro visa a diversão. A diversão é o fim último.
Isso está longe, muito longe do significado de ser homem. São eternos meninos. É bastante interessantes que Ash Ketchum, protagonista de Pokémon, seja um menino de dez anos que não envelhece desde que o desenho estreou em meados dos anos 90. A obsessão por lazeres, jogos e entretenimento mantém muitos dos homens de hoje eternos meninos de dez anos.
Que pela intercessão de São Francisco de Sales, possamos nós alcançar a verdadeira temperança e
apreciar assim, retamente, todas as coisas."
http://www.homemcatolico.com.br/ser-homem-nao-e-ser-um-mestre-pokemon/
Imagem: Internet
Ser homem ou mulher, não é ser um/uma especialista num jogo...
"Na exortação apostólica Amoris Laetitia, de maneira quase despercebida, o Papa enumera no número 39 alguns sintomas da “cultura do descartável” que ele tanto denuncia (aquela mesma cultura contra a qual ele pediu para que nos rebelássemos contra durante a JMJ de 2013). Um dos sintomas listados ali é a “obsessão pelo tempo livre”, que no mundo de hoje, com tantas crises e decadência moral, pode ser completamente ignorado ou então encarado como algo comum. Mas essa obsessão é um mal real e aprisiona muitos homens em seu caminho para a maturidade.
O fenómeno do “Pokémon Go” é bastante ilustrativo.
Se um dia os jogos tinham como seu principal público-alvo as crianças, o mesmo já não pode ser dito hoje. Bem como as animações cinematográficas, os videogames atualmente visam muito mais o público dos 18 aos 30. De fato o mundo atual (pelo menos em sua parcela capitalista) possui mais luxo do que nunca, então o mercado de entretenimento pode ser mais rentável do que seria num mundo em guerra ou sem os avanços tecnológicos de hoje. Não há nada de errado nisso. O problema é que isso também se deve em grande parte à existência de uma geração de “jovens adultos” que vive para o entretenimento. Para seus hobbies. Uma geração obcecada pelo tempo livre.
Na mentalidade materialista que impregna o ar hoje, são muitos os homens que fazem da vida um eterno playground. Foram crianças supermimadas, acostumadas a viver nesse ambiente confortável e não aprenderam que ser homem não é ser um mestre pokémon. Crescendo e arrumando empregos, tendo sua própria renda, esses homens não pensam em construir uma família (até pensam, mas “deixa pra depois”). Não pensam em dar a vida – que é essencialmente o que caracteriza a virilidade. Pensam em curtir. Ver todos os filmes da Marvel na estreia. Ter a coleção completa de Assassin’s Creed, God Of War, Call of Duty. Obcecados pelo tempo livre, são homens que evitarão assumir compromissos mas farão um esforço profundo para ter todos os 150 pokémons, e sem dúvida gastarão dinheiro para ir aos locais indicados pelo jogo para ter os pokémons raros… O compromisso que eles são capazes de assumir é com o próprio lazer e diversão.
Não queremos demonizar o entretenimento saudável, nem mesmo o videogame. Saber divertir-se (e reconhecer que o lazer e diversão têm seu lugar na vida) é fundamental para o homem responsável. Em Filoteia, escreve são Francisco de Sales:
“A necessidade de um divertimento honesto, para dar uma certa expansão ao espírito e alívio ao corpo, é universalmente reconhecida. Conta o beato Cassiano que um caçador, encontrando São João Evangelista brincando com uma perdiz que segurava em suas mãos, perguntou-lhe como um homem como ele podia perder tempo com um divertimento semelhante. O santo por sua vez perguntou ao caçador por que ele não tinha sempre o seu arco esticado, ao que este respondeu que se fizesse assim, o arco perderia toda a força. Retorquiu então o santo apóstolo: Não há, pois, que admirar que dê agora um pouco de descanso ao meu espírito, para o tornar capaz de prosseguir em suas contemplações. Não há duvida: muito defeituosa é aquela severidade de alguns espíritos rudes, que nunca querem permitir um pouco de repouso nem para si nem para os outros”.
O videogame, as boas animações, tudo isso pode ser objeto de descanso e lazer para um homem, mas com temperança. Precisamos descansar para melhor servirmos a Deus e ao próximo. Mas parece que a máxima de muitos homens hoje é “trabalho para ter os meios necessários para minha diversão”. O trabalho (que nessa mentalidade não significa servir a Deus e ao próximo…) visa o dinheiro, o dinheiro visa a diversão. A diversão é o fim último.
Isso está longe, muito longe do significado de ser homem. São eternos meninos. É bastante interessantes que Ash Ketchum, protagonista de Pokémon, seja um menino de dez anos que não envelhece desde que o desenho estreou em meados dos anos 90. A obsessão por lazeres, jogos e entretenimento mantém muitos dos homens de hoje eternos meninos de dez anos.
Que pela intercessão de São Francisco de Sales, possamos nós alcançar a verdadeira temperança e
apreciar assim, retamente, todas as coisas."
http://www.homemcatolico.com.br/ser-homem-nao-e-ser-um-mestre-pokemon/
Imagem: Internet
Insensível...
Tantas vezes já li e escutei a leitura bíblica que nos apresenta a parábola do "O filho pródigo", ou "O Pai Misericordioso". Apenas se regista a parte final da parábola mas que nos deixa a pensar um pouco, como tenho sido insensível com o meu próximo... mesmo que seja sem desejar isso é o que infelizmente vai acontecendo. Partilho convosco esta meditação sobre este texto bíblico:
Leitura da Palavra:
"Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se de casa ouviu a música e as danças. Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. Disse-lhe ele: ‘O teu irmão voltou e o teu pai matou o vitelo gordo, porque chegou são e salvo.’ Encolerizado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, suplicava-lhe que entrasse. Respondendo ao pai, disse-lhe: ‘Há já tantos anos que te sirvo sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos; e agora, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo.’ O pai respondeu-lhe: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.’ (Lucas 15, 25-32)
Meditação:
"Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado." (Lc 15, 32).
A insensibilidade e a solidão são marcas do nosso tempo. Vejamos um exemplo: a pessoa levanta-se de manhã, abre o computador, lê e-mails, responde, dá telefonemas, corre para o escritório, mal se alimenta e, à meia noite, ainda está diante do computador. Será que esse cidadão se preocupa com alguém? Conhece o vizinho? Lembra -se dos familiares?
Bem, ele está satisfeito consigo mesmo. É eficiente. Produz. Paga suas contas. No fim de semana convive com alguns amigos. E assim vai.
O filho mais velho da história que Jesus contou era assim. Será que conhecia o sofrimento do pai? Lembrava -se do irmão? Ainda estaria vivo? Bem, tanto faz. Foi ele que escolheu esse caminho. Entre nós, quantas vezes vizinhos sabem mais a respeito do casal de idosos ao lado do que os filhos. O leitor talvez diga: Já vi esse filme!
Se aquele filho não fosse tão insensível, agiria assim: "Gente, que música é essa? Só há uma razão para essa festa! Meu irmão voltou!" Sairia correndo para o irmão, abraçaria todo mundo, todos seriam contagiados pela sua alegria. Mas não foi o que aconteceu. Os insensíveis são um balde de água fria na fogueira das emoções. Quase sempre invejosos, culpando os outros por seus fracassos, cumpridores de obrigações de modo mecânico e sem vínculo com seus semelhantes. É triste, mas muitas vezes somos assim.
Nossa sensibilidade começa no relacionamento com Deus. Quer maior alegria do que estar sempre com Deus? Quer maior herança do que saber que tudo que é de Deus é meu também? Os anjos, o céu, os santos que trilharam os caminhos de Deus antes de mim? Pertenço à classe mais elevada de todas que já existiram. Deus partilha comigo sua alegria com a reconciliação! Já experimentou tal alegria? De agora em diante não vai perder isso, vai?
A alegria da paz com Deus é contagiante. Que tal uma epidemia dela?
Imagem: Internet
Meditação: retirada do Pão Diário (apk).
domingo, 19 de março de 2017
O meu e nosso Pai celeste...
Ainda tendo por tema o Dia do Pai, em que damos graças pelo nosso pai terreno, não devemos nunca esquecer aquele que é o nosso Pai Celeste, Aquele que desde sempre nos vai presenteando com tanta maravilha, tanta graça e tanto amor, e falando apenas da minha própria pessoa, tantas vezes tenho esquecido ou pura e simplesmente não Lhe agradeço como Ele merece. Mas hoje, quero publicar esta frase: Obrigado, meu Deus, por tudo o que me tens dado. Obrigado, pelo dom da vida.
É pois um grande privilégio, ser filho de Deus! Deus é o melhor Pai que existe. Ele ama e cuida de seus filhos.
Todos são filhos de Deus?
Deus ama a todos mas nem todos são filhos de Deus. Jesus é o único filho de Deus de pleno direito. Mas quem aceita Jesus como seu salvador é adotado como filho de Deus. Quem é salvo tem Jesus no seu coração e Deus se torna seu pai. Fazer parte da família de Deus é o privilégio de todo crente.
É maravilhoso ver como é grande o amor que o Pai nos concedeu, e que podemos comprovar na Bíblia Sagrada estas passagens:
Vós sois filhos do Senhor, vosso Deus. Não fareis, pois, incisão alguma no vosso corpo, nem rapareis o cabelo entre os olhos, por um morto. Na verdade, vós sois um povo consagrado ao Senhor, vosso Deus, que vos escolheu para si como um povo particular entre todos os povos da terra.
(Deuteronómio 14, 1-2)
Numerosos como a areia do mar, que não se pode medir nem contar,serão os filhos de Israel. Em vez de se lhes dizer: «Vós não sois meu povo», serão chamados: «Filhos do Deus vivo»
(Oseias 2, 1-2)
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
(Mateus 5, 9)
Mas, a quantos O receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. (João 1, 12)
Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e, acreditando, terdes a vida n'Ele. (João 20, 31)
De facto, todos os que se deixam guiar pelo Espírito, esses é que são filhos de Deus. Vós não recebestes um Espírito que vos escravize e volte a encher-vos de medo; mas recebestes um Espírito que faz de vós filhos adoptivos. É por Ele que clamamos: Abbá, ó Pai! Esse mesmo Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus.
(Romanos 8, 14-16)
O que significa que não são os filhos por via carnal que são filhos de Deus, mas só os filhos devido à promessa é que são tidos em conta como descendentes.
(Romanos 9, 8)
É que todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé; pois todos os que fostes baptizados em Cristo, revestistes-vos de Cristo mediante a fé. (Gálatas 3, 26-27)
Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sob o domínio da Lei, para resgatar os que se encontravam sob o domínio da Lei, a fim de recebermos a adopção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: "Abbá! - Pai!" Deste modo, já não és escravo, mas filho; e, se és filho, és também herdeiro, por graça de Deus.
(Gálatas 4, 4-8)
É para vossa correcção que sofreis. Deus trata-vos como filhos; e qual é o filho a quem o pai não corrige? Mas, se estais isentos da correcção, da qual todos participam, então sois bastardos e não filhos.
(Hebreus 12, 7-8)
Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu, a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus; e, realmente, o somos! É por isso que o mundo não nos conhece, uma vez que o não conheceu a Ele. Nisto é que se distinguem os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama o seu irmão.
(1 João 3, 1.10)
Hoje (dia 19 de Março) devemos comemorar este dia festivo, agradecendo ao nosso pai biológico por todo o esforço, educação, atenção, amor que nos tem dado ao longo da nossa vida, mas nunca nos devemos esquecer do nosso Pai do Céu, Deus!
Poema a São José
São José, célebre personagem,
Esposo da Mãe de Jesus.
Bonito na alma e imagem,
Pai adotivo de Jesus.
Segundo a tradição Cristã,
Ele nasceu em Belém,
No século I, antes de Cristo.
Ao Deus Pai disse amém!
Pertenceu a tribo de Judá
E descendente do rei Davi.
Foi designado a casar-se com Maria,
Que por Deus foi a escolhida.
Passou a morar com Maria
Na cidade de Nazaré.
Era por ofício carpinteiro,
Trabalhava muito, e, era de Fé.
São José é um santo
Popular da nossa Igreja.
Protetor da Igreja Católica,
Dos trabalhadores e da família.
Padroeiro de muitas igrejas,
E do nosso Seminário também.
Louvemos a Deus assim seja!
Interceda pela Diocese, Amém!
Imagem: Internet
Autoria: Padre José Vieira Pinto, Reitor do Propedêutico São José
"Dia do Pai", celebração inspirada na figura de São José
A Igreja Católica evoca anualmente, a 19 de março, a figura de São José, patrono da Igreja universal, que o Papa Francisco tem recordado como “exemplo de vida humilde e discreta”.
O pontificado do Papa argentino iniciou-se precisamente no dia 19 de março, em 2013, e o sucessor de Bento XVI apresentou então São José como “«guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos”.
Em 2014, no mesmo dia, Francisco disse que São José é o modelo de “educador” e de “papá” para todos os pais do mundo.
Em entrevistas e encontros com fiéis, o Papa tem confessado a sua devoção particular por São José.
“Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e de silêncio. No meu escritório, eu tenho uma imagem de São José a dormir e, dormindo, ele cuida da Igreja. Quando tenho um problema ou uma dificuldade, escrevo-o num papelinho e coloco-o debaixo de São José, para que ele sonhe sobre isso, ou seja, para que ele reze por este problema”, afirmou em Manila.
A 19 junho de 2013, o nome de São José foi inserido nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano através de um decreto emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
A decisão de acrescentar esta referência na principal oração da celebração da missa justifica-se, de acordo com a Santa Sé, “pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus”.
“São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente na missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo”, assinala o documento.
São José foi desde cedo apresentado pela Igreja Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador, estando por isso associado à celebração do ‘Dia do Pai’.
Por coincidir este ano com um domingo, a solenidade litúrgica de São José vai ser celebrada na segunda-feira, 20 de março.
Os factos relativos à vida de São José são contados nos Evangelhos, sobretudo nos textos de Mateus e Lucas, que o citam pela última vez no episódio da perda e encontro de Jesus no Templo.
A morte de São José não é relatada, embora se conclua, pelos Evangelhos, que ocorreu antes do início da vida pública de Jesus.
Acredita-se que o culto a São José teve início entre as comunidades cristãs do Egito; no Ocidente, os servitas, membros de uma ordem mendicante do século XIV, começaram a festejar o dia 19 de março como data da morte do santo.
Essa devoção logo teve defensores, entre os quais o Papa Sisto IV e a mística espanhola Santa Teresa de Jesus.
São José foi declarado patrono da Igreja universal em 1870, por Pio IX; Pio XII instituiu em 1955 a festa em que é homenageado como São José Operário, a 1 de maio.
A iconografia de São José é paralela à evolução do seu culto, como explica uma nota do Tesouro-Museu da Sé de Braga enviada à Agência ECCLESIA, precisando que “a partir do séc. XVI, os artistas rejuvenesceram a figura de José, conferindo-lhe o aspeto de um homem de quarenta anos”.
Imagem: Internet
Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias
O pontificado do Papa argentino iniciou-se precisamente no dia 19 de março, em 2013, e o sucessor de Bento XVI apresentou então São José como “«guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos”.
Em 2014, no mesmo dia, Francisco disse que São José é o modelo de “educador” e de “papá” para todos os pais do mundo.
Em entrevistas e encontros com fiéis, o Papa tem confessado a sua devoção particular por São José.
“Eu gosto muito de São José porque é um homem forte e de silêncio. No meu escritório, eu tenho uma imagem de São José a dormir e, dormindo, ele cuida da Igreja. Quando tenho um problema ou uma dificuldade, escrevo-o num papelinho e coloco-o debaixo de São José, para que ele sonhe sobre isso, ou seja, para que ele reze por este problema”, afirmou em Manila.
A 19 junho de 2013, o nome de São José foi inserido nas Orações Eucarísticas II, III e IV do Missal Romano através de um decreto emitido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
A decisão de acrescentar esta referência na principal oração da celebração da missa justifica-se, de acordo com a Santa Sé, “pelo seu lugar singular na economia da salvação como pai de Jesus”.
“São José de Nazaré, colocado à frente da Família do Senhor, contribuiu generosamente na missão recebida na graça e, aderindo plenamente ao início dos mistérios da salvação humana, tornou-se modelo exemplar de generosa humildade, que os cristãos têm em grande estima, testemunhando aquela virtude comum, humana e simples, sempre necessária para que os homens sejam bons e fiéis seguidores de Cristo”, assinala o documento.
São José foi desde cedo apresentado pela Igreja Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador, estando por isso associado à celebração do ‘Dia do Pai’.
Por coincidir este ano com um domingo, a solenidade litúrgica de São José vai ser celebrada na segunda-feira, 20 de março.
Os factos relativos à vida de São José são contados nos Evangelhos, sobretudo nos textos de Mateus e Lucas, que o citam pela última vez no episódio da perda e encontro de Jesus no Templo.
A morte de São José não é relatada, embora se conclua, pelos Evangelhos, que ocorreu antes do início da vida pública de Jesus.
Acredita-se que o culto a São José teve início entre as comunidades cristãs do Egito; no Ocidente, os servitas, membros de uma ordem mendicante do século XIV, começaram a festejar o dia 19 de março como data da morte do santo.
Essa devoção logo teve defensores, entre os quais o Papa Sisto IV e a mística espanhola Santa Teresa de Jesus.
São José foi declarado patrono da Igreja universal em 1870, por Pio IX; Pio XII instituiu em 1955 a festa em que é homenageado como São José Operário, a 1 de maio.
A iconografia de São José é paralela à evolução do seu culto, como explica uma nota do Tesouro-Museu da Sé de Braga enviada à Agência ECCLESIA, precisando que “a partir do séc. XVI, os artistas rejuvenesceram a figura de José, conferindo-lhe o aspeto de um homem de quarenta anos”.
Imagem: Internet
Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias
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