quinta-feira, 29 de junho de 2017

Quando acontecer a abertura do Livro...

Leitura Bíblica: 
"Depois, vi na mão direita do que estava sentado no trono um livro escrito nas duas faces e selado com sete selos. Vi também um anjo forte que clamava com voz potente: «Quem é digno de abrir o livro e de quebrar os selos?» Mas ninguém, nem no céu nem na terra, nem debaixo da terra era capaz de abrir o livro nem de olhar para ele. E eu chorava copiosamente porque não fora encontrado ninguém digno de abrir o livro nem de olhar para ele. Então, um dos anciãos disse-me: «Não chores. Porque venceu o Leão da tribo de Judá, o rebento da dinastia de David; Ele abrirá o livro e os seus sete selos.»
(Ap 5, 1-5)

Reflexão:
Para mim a mensagem principal que o livro do Apocalipse quer transmitir é de esperança e consolo. Em meio às perseguições constantes, os cristãos daquela época precisavam de uma palavra que lhes desse algum motivo para suportar todo aquele sofrimento e não desistir da fé em Jesus. Eles tinham de lembrar-se de que Cristo veio ao mundo para enfrentar a morte e vencê-la, livrando do castigo eterno aqueles que cressem n'Ele e Lhe entregassem sua vida, para um dia viverem sem sofrimento e em santidade na presença de Deus. 
O destaque do texto de hoje é um livro que ninguém tinha autoridade para abrir. Ele simboliza o plano de Deus para o universo, incluindo o destino das pessoas na eternidade. Interessante é que em lugar nenhum havia alguém que pudesse sequer olhar para ele. Se não soubéssemos que Cristo veio ao mundo e o que ele fez por nós, a nossa realidade seria a descrita neste texto pelo apóstolo João: choro e desespero. Pois nenhuma autoridade, força ou pessoa pode nos dar vida eterna. Estaríamos totalmente perdidos: não haveria nada o que fazer para consegui-la sozinhos e ninguém que pudesse nos ajudar. Quando estamos longe de Deus, podemos ser quem quisermos e ter o que gostaríamos, mas nunca experimentaremos a vida verdadeira, apenas uma existência vazia e sem sentido. 
Graças a Deus por Jesus Cristo, o único que tem poder para abrir aquele livro e dar início aos acontecimentos finais. Isso somente é possível porque Ele venceu. Mas essa vitória teve um preço. Para que nós pudéssemos encontrar vida, Jesus teve de dar a Sua. É a fé neste facto que nos dá a esperança que precisamos para viver neste mundo turbulento e a certeza de que tudo acontecerá como ele prometeu em sua Palavra. 

Nossa esperança é baseada no que Cristo fez e fará por nós.

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

Qual deve ser a minha prioridade?...

Leitura da Palavra: 
Sanebalat, Tobias, Guéchem, o árabe, e outros inimigos nossos souberam que eu reconstruíra a muralha e tapara as brechas, embora até àquele momento não houvesse ainda colocado os batentes nas portas. Então, Sanebalat e Guéchem mandaram-me dizer: «Vem, para termos uma entrevista em Cafirim, no Vale de Ono.» Enviei mensageiros a dizer-lhes: «Estou ocupado num trabalho importante; não posso descer, porque teria de interromper o meu trabalho, e não posso deixar a obra para ir ter convosco.» Por quatro vezes, me endereçaram a mesma mensagem, mas eu dava-lhes sempre a mesma resposta. À quinta vez, Sanebalat enviou-me a mesma mensagem por um seu servo que agora trazia na mão uma carta aberta. Nela se dizia o seguinte: «Foi divulgado entre as gentes - e Guéchem afirma - que tu e os judeus reconstruís a muralha porque estais a projectar uma revolta. E, ao que se diz, tu serias o seu rei, tendo até enviado profetas para te proclamarem rei de Judá em Jerusalém. Todos estes boatos chegarão aos ouvidos do rei. Vem, pois, e entendamo-nos.» Eu respondi-lhe: «Nada do que dizes é verdade; foste tu que inventaste tudo isso.» Todos nos procuravam intimidar, dizendo: «Fatigar-se-ão de tal modo que abandonarão o trabalho e jamais o acabarão.» Mas eu entreguei-me ao trabalho ainda com mais ardor. Fui depois à casa de Chemaías, filho de Delaías, filho de Meetabiel, que se fechara na sua residência. Disse-me ele: «Vamos juntos ao templo de Deus, ao interior do templo, e fechemos as portas do santuário pois devem vir matar-te; virão tirar-te a vida esta noite.» Respondi-lhe: «Como? Então um homem como eu há-de fugir? Por outro lado, como pode um homem como eu entrar no santuário sem perder a vida? Não entrarei.» Então, compreendi que não fora Deus quem o enviara, mas que predizia, sim, estas coisas porque Tobias e Sanebalat o tinham subornado. Julgavam que, deste modo, me atemorizavam e me fariam pecar, segundo o seu desejo. Aproveitariam isto para me cobrir de opróbrios e difamar-me. «Lembra-te, ó meu Deus, das maldades de Tobias e de Sanebalat. Lembra-te, também, da profetisa Noadias e dos outros profetas que procuravam atemorizar-me.» A muralha foi terminada no vigésimo quinto dia do mês de Elul, em cinquenta e dois dias. Quando os nossos inimigos o souberam, encheram-se de temor todas as nações vizinhas e ficaram humilhadas, porque reconheceram que aquela empresa fora levada a bom termo pela vontade do nosso Deus.
(Neemias 6, 1-16)

Reflexão:
Neemias fazia o trabalho delegado por Deus. Tal tarefa nem sempre é confortável. É claro que aquele que se dispõe a servir ao Senhor será recompensado, mas uma vida coerente com a Palavra de Deus incomoda muitos, principalmente aqueles que se beneficiam com a injustiça e a corrupção. Neemias tinha inimigos, que sabiam que enfrentavam um homem temente a Deus e focado em seu trabalho. Então, eles ofereceram uma mal intencionada proposta de amizade. Neemias percebeu a cilada e concentrou forças na reconstrução dos muros da cidade. Assim agiu por entender uma verdade importante: Deus é o nosso muro, a nossa fortaleza. Quando a obra terminou, faltava ainda a reconstrução do relacionamento entre o povo e o seu Deus. Neemias teve sucesso em sua empreitada porque mesmo diante das adversidades manteve os olhos fixos em Deus. Isto se chama prioridade. Aliás, não há como agradar a Deus se ele não for o primeiro em sua vida, acima de qualquer coisa ou pessoa. 
Faça como Neemias: mantenha as suas prioridades e não se abale por aquilo que dificulta seu projeto de servir ao Senhor. Mesmo com ventos contrários, não deixe que opiniões adversas ou assuntos secundários atrapalhem o seu trabalho. Ao dizer que estava fazendo uma grande obra, Neemias mostrou aos seus inimigos, e a si mesmo, a importância da sua dedicação a Deus. Fazer o que Deus quer para nossa vida é um privilégio – então priorize obedecer -lhe. Não se assuste com o desafio nem desvie o seu coração da missão que Deus lhe deu. No momento da angústia, quando se sentiu acuado pelos inimigos, Neemias clamou ao Senhor. Pediu -lhe que cuidasse da situação, a fim de que ele pudesse manter o foco em seu trabalho, e assim sua tarefa foi concluída. Priorize o seu trabalho para Deus, e ele cuidará do restante. 

Dê prioridade a Deus – ele faz o mesmo com você!

Fonte: Pão Diário
Imagem: Internet

Amar uns aos outros...

Leitura da Palavra:
«Digo-vos, porém, a vós que me escutais: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, abençoai os que vos amaldiçoam, rezai pelos que vos caluniam. A quem te bater numa das faces, oferece-lhe também a outra; e a quem te levar a capa, não impeças de levar também a túnica. Dá a todo aquele que te pede e, a quem se apoderar do que é teu, não lho reclames. O que quiserdes que os outros vos façam, fazei-lho vós também.» 
(Lucas 6, 27-31)

Reflexão:
"Ame cada um o seu próximo como a si mesmo". Conhecemos este mandamento desde o Antigo Testamento (Lv 19,18), reafirmado várias vezes no Novo (Mc 12,31; Lc 10,27; Gl 5,14; etc.). E como é difícil levar às últimas consequências esta ordem divina. Em palavras bem simples, significa que tudo aquilo que eu estaria disposto a fazer por mim mesmo, estaria disposto também a fazer pelas pessoas que estão ao meu redor. Com certeza não é uma tarefa fácil, mas certamente é possível, pois de outra forma não nos seria ordenada. 
Entretanto, Jesus muitas vezes radicaliza os mandamentos ainda mais. O mandamento do amor é um desses exemplos. Mateus regista uma pergunta muito direta de Jesus: "Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso!" (Mt 5,46). Embora tenhamos grandes dificuldades de amar o nosso próximo, parece que Jesus está dizendo: "Isso qualquer um consegue fazer!" Uma pessoa transformada por Cristo precisa ir mais longe. Jesus afirma então que um participante do Reino de Deus precisa também "amar os seus inimigos, fazer o bem aos que o odeiam, abençoar os que o amaldiçoam e orar pelos que o perseguem" (Lc 6, 27-28). Se amar o próximo já era difícil, fazer isso com o inimigo parece impossível. Como alguém conseguiria olhar com compaixão para alguém que está lhe fazendo o mal? Como fazer o bem a alguém que me odeia? Orar por alguém que me persegue? Mesmo que pareça impossível, foi exatamente o que Jesus fez com os que o negaram, o maltrataram e o crucificaram. Ele os amou até o fim. 
Mas talvez você diga que o caso de Jesus não vale, pois ele, embora sendo humano, também é Deus. Humanamente falando, amar o inimigo parece impossível. Será? Leia então a história de Estêvão, em Atos 7, e veja como a ordem dada por Jesus sobre amar o inimigo pode ser cumprida com a graça de Deus sobre a nossa vida.

Amar apenas quem nos ama é fácil. Mas é preciso ir além.

Fonte: Pão Diário
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Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo

Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/sao-pedro-e-sao-paulo
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domingo, 4 de junho de 2017

Pentecostes

Leitura da Palavra:
"Quando chegou o dia do Pentecostes, encontravam-se todos reunidos no mesmo lugar. De repente, ressoou, vindo do céu, um som comparável ao de forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde eles se encontravam. Viram então aparecer umas línguas, à maneira de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes inspirava que se exprimissem. Ora, residiam em Jerusalém judeus piedosos provenientes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Mas esses que estão a falar não são todos galileus? Que se passa, então, para que cada um de nós os oiça falar na nossa língua materna? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma, judeus e prosélitos, cretenses e árabes ouvimo-los anunciar, nas nossas línguas, as maravilhas de Deus!» Estavam todos assombrados e, sem saber o que pensar, diziam uns aos outros: «Que significa isto?»" (Act 2, 1-12)

Meditação:
Na passagem bíblica Atos 1, 8 ("Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo."), está a promessa, e nos primeiros versículos de Atos 2 está o cumprimento dessa promessa, quando os discípulos do Senhor Jesus Cristo ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas conforme o Espírito os capacitava. Por causa disso, várias pessoas das mais diversas nacionalidades que estavam por ali ouviram falar das grandezas de Deus na sua língua materna.
No livro de Atos há pelo menos três relatos de quando os cristãos ficaram cheios do Espírito Santo (Atos 2, 4; 10, 45-46; 19, 6). Contudo, percebe -se em todo esse livro a manifestação do poder de Deus quando o Espírito Santo agia por intermédio dos cristãos. O apóstolo Pedro observa a respeito disso: "A promessa é para vocês, para os seus filhos e para todos os que estão longe, para todos quantos o Senhor, o nosso Deus chamar" (At 2, 39). Desde então, homens e mulheres que tiveram uma experiência mais profunda com o Espírito Santo foram poderosamente usados como testemunhas de Jesus Cristo em várias partes do mundo. 

Dentre estes, podemos citar Dwight Moody, que descreve assim sua experiência: "Certo dia, na cidade de Nova York – Oh! Que dia! Não posso descrevê -lo, e raramente me reporto a ele; é uma experiência demasiado sagrada para mencioná -la. Paulo tivera uma experiência de que nunca falou por catorze anos. Somente posso dizer que Deus se revelou a mim, que nunca tive uma experiência tal do seu amor, que lhe pedi para ficar em suas mãos. Fui pregar outra vez. Os sermões não eram diferentes. Não apresentei nenhuma verdade nova; no entanto, centenas de almas se converteram". O poder do Espírito Santo está à disposição de todo cristão disposto a obedecer a Deus. Se quisermos falar com poder das grandezas de Deus, precisamos também do poder e da condução do Espírito Santo em nossa vida.
Com o poder do Espírito Santo em nós poderemos apresentar Jesus com ousadia.

Fonte: Pão Diário
Imagem:Internet