terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Queres fazer uma aposta?!...



Amigo(a)s, sabemos que das mais diversas e inovadoras maneiras, a publicidade seja ela de que âmbito for, chega até nós através da nossa caixa do correio tradicional, de correio electrónico, da rádio, da televisão, dos jornais, da internet...

E estou a referir-me concretamente a um tipo de publicidade, que são os sites de apostas onde qualquer um poderá apostar nos mais variados concursos. 

De maneira que aproveitei essa ideia, mas que não vou chamar de publicidade, mas sim de divulgação também de uma aposta...

Se não conheces este serviço [Oficinas de Oração e Vida], e aproveitando este tempo de Quaresma, onde somos convidados a parar, reflectir, perdoar, partilhar, orar...  convido-te a fazer uma aposta neste serviço de evangelização.

É uma aposta que podes fazer ao tentares saber mais e participar de uma Oficina de Oração e Vida, onde tal como numa aposta tens que investir algo, aqui o investimento que te é pedido, é disponibilizares meia hora diária e no final sem sorteio, o(a) vencedor(a) serás tu... amigo(a).



Tempo de Quaresma é tempo de...

Arquivo:Jesusdeserto.jpg

Partir...
Orar...
Perdoar...
Partilhar...
Amar!




sábado, 11 de fevereiro de 2012


Cristãos leigos, protagonistas da nova evangelização!

Antes do Concílio Vaticano II, a mentalidade do povo, em geral, era que Igreja era formada por sacristãos, freiras, padres, bispos, cardeais, papa. O povo assistia à missa, que era celebrada em latim e algumas expressões que o padre falava, de costas para o povo, ficavam na memória daqueles mais atentos que, ao ouvi-las, percebiam, mais ou menos o desenrolar da missa, desde o “intróito” até o “último Evangelho”.

Hoje o cristão leigo é convidado a participar e participar activamente. Não se assiste à missa como mero espectador, mas participa-se da missa. Se o padre, antes, era o celebrante, agora, ele é presidente da celebração.
Celebrante é toda a assembleia dos fieis. Se outrora, para cumprir o preceito de assistir à missa, bastava estar presente na igreja, nos dias actuais, cada cristão deve acolher a mesa da Palavra e a mesa Eucarística, com participação efectiva.

Somos todos Igreja. Até o Código de Direito Canónico trata em primeiro lugar do povo de Deus para depois apresentar a hierarquia eclesiástica. O clero é Igreja, o leigo é Igreja. Homens, mulheres, crianças, jovens, idosos, brancos, negros, pobres, ricos, somos todos Igreja.

Precisamos do trabalho dedicado e incansável do presbítero, mas também precisamos da actuação firme do cristão leigo, não só nos trabalhos religiosos, mas também em todas as áreas da vida.

Não se pode ser cristão só na igreja. É preciso ser cristão na família, no trabalho, no lazer, no convívio com as pessoas, enfim, na sociedade como um todo.

A Igreja precisa da participação dedicada do leigo, pois todos nós somos Igreja, particularmente nesse tempo de mudança de época em que somos todos chamados a proclamar o Evangelho chamando os indiferentes para viver a fé viva em Nosso Senhor!

Os cristãos leigos são chamados a participar na acção pastoral da Igreja, antes de tudo, com o testemunho de vida e, depois, com acções no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais, sob o guia de seus pastores. Os nossos leigos precisam fazer a grande experiência de um encontro com Jesus Cristo. Só assim poderão tornar-se discípulos e seguidores do Cristo vivo e ressuscitado. Nossas paróquias estão encarregadas para organizar retiros e encontros de oração, para que todos aqueles que se apresentam para viver esta experiência especial de graça e de oração e possam, a exemplo de Paulo, viver a alegria de uma profunda transformação de suas vidas.

Nossa Paróquia unida à Diocese coloca em prática, com as Santas Missões Populares, o desejo dos bispos reunidos em Aparecida: “Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino, no âmbito da vida social, económica, política e cultural” (DA 212).

Acompanhando nossas pastorais, movimentos e associações queremos despertar nossos fiéis baptizados a serem leigos que vivam intensamente a missionariedade e o discipulado anunciando Jesus Cristo em todas as esferas da sociedade para que o mundo viva e celebre os mistérios da nossa fé.


Padre Wagner Augusto Portugal

O Tempo é breve

Os filósofos romanos advertiam: “Tempus fugit”, lembrando-nos de que precisamos agir depressa porque o tempo não espera. Expressa a mesma ideia a canção que diz: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Em Jesus, o tempo chegou a sua plenitude e então celebramos, em comunidade, a proximidade do Reino que se manifesta nas acções de Jesus e em nosso compromisso com a transformação da sociedade.

A celebração da Santíssima Eucaristia é um espaço que Deus nos concede para a conversão. Não somos mais santos do que os outros pelo facto de nos reunirmos para celebrar. Fora de nossas igrejas pode haver gente que crê mais do que nós no Deus vivo e verdadeiro, e mais do que nós colabora com Ele por meio do inconformismo profético.

O apóstolo Paulo nos ajuda a discernir o momento presente. Para quem crê em Jesus, o Reino é o valor absoluto e insubstituível, mesmo que não estejamos vivendo momentos de expectativa em torno do fim do mundo.

O programa de Jesus consta de três momentos. Em primeiro lugar, Ele anuncia que “o tempo já se cumpriu”. A espera da libertação chegou ao fim. Deus está presente em Jesus, actuando em seu projecto de liberdade e vida.

Em segundo lugar, Jesus anuncia que “o Reino de Deus está próximo”. Deus tomou a decisão de reinar. Por que o Reino de Deus está próximo? Porque a realeza de Deus vai tomando corpo através dos actos libertadores que Jesus realiza ao longo do Evangelho. Está sempre próximo também mediante a prática de seus discípulos, aos quais confiou a continuação daquilo que anunciou e fez. O Reino é uma realidade dinâmica.
Refazendo a prática de Jesus no tempo, as pessoas e as comunidades vão abrindo espaço para que o Reino se torne realidade.

Em terceiro lugar, Jesus disse: ”Convertam-se e creiam no Evangelho!” Conversão é sinónimo de adesão à prática de Jesus. A libertação esperada, o céu rasgado, de nada adiantariam, se as pessoas que anseiam pela libertação continuassem amarradas aos esquemas que mantêm uma sociedade desigual e discriminadora. O Evangelho de Marcos é apenas o início da Boa Notícia da libertação trazida por Jesus. Ela se tornará realidade mediante o compromisso das pessoas e comunidades que dizem um generoso Sim ao Mestre.

Padre Wagner Augusto Portugal

Vocação: Busca e convite


A vocação é o chamado de Deus. Somos chamados por Deus de várias maneiras, nos acontecimentos de nossa vida.


Os primeiros discípulos de Jesus devem tomar a iniciativa, sem esperar que Jesus os chame. Para eles, bastou o testemunho de João Baptista de que Jesus é o libertador. A partir desse momento, descobrem que em Jesus está a resposta a todos os seus anseios. O Baptista, por causa do testemunho, perde os discípulos. Estes, pela coragem da opção que fizeram, dão pleno sentido a suas vidas e passam a ser testemunhas para os outros.

As primeiras palavras de Jesus, no evangelho de João são: “O que vocês estão procurando”? Do início ao fim de nossas vidas, estamos à procura de algo ou de alguém. Como discípulos, procuramos saber quem é Jesus.
E ele testa nossa sede, perguntando-nos o que estamos procurando. Esta pergunta, que aparece nos momentos cruciais do evangelho de João, costuma se manifestar nas fases decisivas de nossa vida: “O que estamos procurando”?

A resposta dos discípulos é movida pelo desejo de comunhão: “Mestre, onde moras?”.  Os discípulos não estão interessados em teorias sobre Jesus. Querem, ao contrário, criar laços de intimidade com Ele.

Para criar intimidade com Jesus, é preciso partir, fazer experiência: “Venham ver!”. E o resultado da experiência já aparece: “Então eles foram e viram onde Jesus morava. E permaneceram com Ele naquele dia”. Por ora os discípulos permanecem com Jesus. Mais adiante, o Mestre dirá: ”Permaneçam em mim”. Permanecer com Jesus e com as pessoas é fácil. O difícil é permanecer n’Ele e nas pessoas. Só aí é que a comunhão será plena.

O Evangelho afirma que a experiência com Jesus valeu a pena: “Eram mais ou menos quatro horas da tarde”. Quatro horas da tarde, em linguagem simbólica, é o momento gostoso para o encontro, ou a hora das opções acertadas. O passo dado pelos primeiros discípulos foi de óptima qualidade. Valeu a pena.

Nós também necessitamos permanecer com Jesus, permanecer n’Ele, seguir os seus ensinamentos e poder dizer para todo mundo; “Valeu a pena”.

Padre Wagner Augusto Portugal



Profeta, personagem incómodo


Há quem diga que os profetas de outros tempos davam esperanças ao povo e forças para amar e viver em fraternidade, para superar a mentira e a opressão, para ser livre e responsável. Dizem ainda que, agora já não encontramos mais os profetas ao nosso lado. Onde estarão eles?

De facto, para o cristão, o profeta já não está entre nós. Não há outro profeta além de Jesus. E todos os demais que, de alguma forma, recebam esse nome o farão por referência a Ele, Jesus carrega consigo essa autoridade que define o profeta.

Trata-se de uma autoridade que não nasce da violência, nem da força, mas do Espírito que possui o profeta; autoridade que foi reconhecida sem que houvesse dúvida a respeito, pelos moradores de Cafarnaum, quando viram a forma como Jesus havia libertado aquele homem possuído por um espírito impuro, e o tinha devolvido a seu ser, à liberdade. Jesus ensinava com autoridade e não como os letrados.

Aí está a diferença entre o profeta e o professor. Este segundo ensina aquilo que estudou. Nada mais faz além de repetir, talvez de uma maneira melhor ou mesmo inovadora, aquilo mesmo que já foi dito anteriormente. É possível que fale sobre algo novo, mas isto é fruto do seu esforço.

O profeta, pelo contrário, é inspirado, iluminado, conduzido e dominado pelo Espírito de Deus e comunica-se de uma forma nova. E o povo que o escuta sente que o que diz penetra bem fundo dentro dos seus corações. E, quando chega, torna são e cura, liberta e reconcilia, dá a vida para sempre. Esse é o sinal mais claro de que o profeta é autêntico: quando suas palavras e seus actos são fonte de vida para aqueles que se encontram com Ele.

Jesus é o profeta. E permanece vivo entre nós. Sua palavra continua ressoando como um eco em nossas igrejas, na Bíblia que temos em nossa casa e na qual meditamos e oramos com a Palavra; na vida de tantos homens e mulheres que se comprometeram a ser seus discípulos, a seguir suas pegadas como sacerdotes, como pessoas casadas, solteiras e religiosas. Jesus é o nosso profeta. E muitos cristãos, homens e mulheres de boa-fé são profetas de Deus. Com sua vida anunciam o Deus da vida. Não há por que sentir angústia. É preciso abrir os olhos para descobrir os testemunhos da vida e a libertação ao nosso redor.

Talvez a figura do profeta incomode aqueles que se preocupam mais com o ter do que o ser, não importa. É muito cómodo ficar de braços cruzados, mas o cómodo não é o bom. Jesus veio para incomodar, porque, se nos acomodarmos não conheceremos o mundo maravilhoso que Deus preparou para nós.

Padre Wagner Augusto Portugal


Já ouviste falar neste serviço?

Se NÃO ouviste falar, nada melhor que pedir a tua atenção para uma breve leitura que explicará em traços gerais este serviço...

Mas se a tua resposta é SIM, que já ouviste falar a alguém das Oficinas de Oração e Vida, mas que desconheces o conteúdo, pois não frequentaste nenhuma, então esta leitura também servirá para ti caro(a) amigo(a), pelo que também peço a tua atenção para este seguinte texto...


"Aprender a orar para aprender a viver"

Enviados “para transformar a cinza em coroa, o traje de luto em perfume de festa, e o abatimento em cânticos.” (Is 61, 3).



ESCOLA DE ORAÇÃO
Oficinas de Oração e Vida é um serviço para aprender e se aprofundar na arte de orar. Este aprendizado tem um carácter eminentemente experimental, como em uma oficina, orando se aprende a orar.

Aprende-se a entrar na relação pessoal com o Senhor, com variadas modalidades de oração, desde os primeiros passos até as alturas da contemplação.
Por isso, como orar, além de graça, enquanto actividade humana é também arte; a organização da Oficina contém e oferece uma pedagogia progressiva, em carácter metódico e muita disciplina.

Resultado? Amigos e discípulos do Senhor.



ESCOLA DE VIDA
Por meio de um complexo entrelaçamento de meditação sobre a Palavra, oração intensiva, reflexão comunitária e exercícios de silenciamento o oficinista vai superando passo a passo, o mundo interior de angústias e ansiedades, medos e tristezas...
Como efeito de uma vivência profunda da fé e do abandono, o oficinista vai inundando-se paulatinamente de uma paz nunca imaginada.

Resultado? Superação de complexos e traumas, controle dos nervos, estabilidade emocional e alegria de viver.

A partir de uma intensa contemplação da figura de Jesus Cristo, a Oficina lança o cristão num processo cristificante, para ser cada vez mais parecido com Jesus: paciente e humilde como Jesus, sensível e misericordioso, despreocupado de si e preocupado com os outros... perguntando-se a cada passo: o que faria Jesus em meu lugar? Produzindo-se desta maneira uma transformação vital que faz com que muitas pessoas exclamem: "Como mudou nossa mãe, nosso irmão!"
E por isso é também uma oficina de vida.



ESCOLA APOSTÓLICA
Oficina não deixa constituídos grupos Eclesiais ou comunidades de oração. Somente oferece um serviço limitado e humilde: ensinar a orar e a viver cristãmente.
Nas últimas sessões a Oficina lança o cristão para participar directamente da missão sacerdotal, profética e régia de Cristo Jesus. Como gostaríamos de fazer de cada oficinista um apóstolo!

Sonhamos em transformar as Oficinas em viveiros de vocações apostólicas e estamos empenhados em que as Oficinas constituam-se em instrumentos de vitalização eclesial.

Resultado? Um eficaz instrumento de Evangelização.



CARACTERÍSTICAS
Oficina compromete o assistente em três dimensões: com Deus, consigo mesmo e com os outros.

Em cada sessão há duas linhas fundamentais: uma descendente, Deus fala ao homem, e outra ascendente, o homem fala (responde) a Deus.

A Oficina é um serviço eminentemente laical. A maioria dos Guias são leigos; todos os componentes das Equipas directivas são leigos em estreita união com seus Pastores (Sacerdotes).

A Oficina se distingue por uma rigorosa pontualidade, uma estrita ordem e muita disciplina.

A Oficina é um serviço:

a) Limitado –Terminadas as 15 sessões, damos por cumprido o nosso objectivo e nos retiramos;

b) Aberto - As Oficinas são assistidas por simples cristãos, catequistas, agentes de Pastorais, militantes de grupos eclesiais, os afastados da Igreja, os excluídos dos sacramentos, evangélicos de diversas denominações...

A Oficina colabora não só com a Igreja, mas também com a Pátria (sociedade), porque contribui para a unidade e fortalecimento do indivíduo e da família. Tem pois uma dimensão evangélica e uma dimensão humanitária.



ORGANIZAÇÃO
Nosso ideal é: mínima estrutura, máxima eficácia.

A Oficina consta de quinze sessões. Cada Sessão dura duas horas.

Há uma sessão por semana.

O número ideal de participantes é entre 15 a 20.

A Oficina pode ser aplicada em uma sala de paróquia, de um colégio, ou em domicílios particulares.

As Oficinas são dirigidas por um Guia cuja missão consiste em pôr em prática o espírito e o conteúdo do Manual.

À frente dos Guias há uma Coordenação (Equipa) Local, cuja função é autorizar, organizar e controlar a marcha das Oficinas.

À frente das Coordenações Locais, estão as Coordenações Regionais, Nacionais, Zonais (vários países) e Internacional.


O inspirador e organizador é Frei Ignacio Larrañaga (na foto), sacerdote capuchinho, sob cuja orientação se formaram e continuam formando-se todos os Guias do mundo. 



INTERNET
Podes saber mais deste serviço consultando o site oficial:






Amigo(a), se ficaste interessado em participar numa Oficina de Oração e Vida ou se ficou alguma dúvida, não hesites em deixar um comentário aqui no blog ou enviando e-mail para:

tovleiriafatima@gmail.com


Obrigado por teres lido o texto até ao fim.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Deus é o oleiro, eu sou o barro...

Sempre que passamos por situações complicadas, clamamos o auxílio dos céus, pedimos, oramos, suplicamos a Deus que mude tal situação, expomos a Ele as nossas dores e necessidades, os nossos medos e as nossas fraquezas. Muitas das vezes a situação está tão desconsertada que não conseguimos ver a mão de Deus sobre ela, na verdade diante do desespero não raciocinamos e muito menos enxerguemos as coisas como deveríamos. Parece que Deus não está nos escutando, tudo parece até piorar, mesmo que as nossas orações aumentem. Porém é exatamente neste momento que devemos dobrar ainda mais os joelhos e praticar o que quase todo mudo se esquece: o silêncio!!
Não um silêncio de tristeza e conformismo com a situação mas o silêncio da Virgem Maria silêncio que fortalece o coração, que potencializa as nossas orações, silêncio que não machuca o coração de Deus. Silenciar ao invés de murmurar, ao invés de reclamar, silêncio não só de boca mais principalmente de mente e de coração.
Muitos fatos que aconteceram na vida de Nossa Senhora, não foram compreensíveis a ela, mesmo sem entender, nenhuma pergunta de sua mente brotava, nenhum murmúrio de reclamação de sua boca se ouviu, apenas um preciso silêncio a acompanhava Maria porém conservava todos esses fatos, e meditava sobre eles em seu coração. Porque ela era passiva?!? conformada com a situação?!?
Não!!
Maria silenciava porque possuía um coração inteiramente confiante, ela sempre soube em quem colocará a sua confiança, é essa mesma atitude que Deus espera de mim e de você.
Ele não nos quer como crianças birrentas e nem como sofredores melancólicos e conformados com a situação, Deus não nos quer tristes!! Ele não nos faz sofrer!!
Todo sofrimento que experimentamos não vem das mãos Dele!!
“Ah… foi vontade de Deus!!”
Não!!
Deus não envia o sofrimento e a tribulação aos seus filhos, porque Deus é Amor!! Ele não pode ser contraditório a Sua essência!! Deus apenas permite que o sofrimento, a dor e as dificuldades entrem em nossas vidas porque Ele nos ama. Isso mesmo!! Ele nos ama, por isso nos corrige. Porque o Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho. Deus se utiliza do sofrimento para nos corrigir, para nos instruir, para nos moldar, se você pede a Deus uma graça e ao seu redor parece que só acontece “des-graça”, não pense que suas orações não estão sendo ouvidas.
Este momento mais conturbado pelo qual você está passando onde tudo, tudo parece dar errado, este momento é o momento da graça!!
Deus está trabalhando!!
Talvez o que estamos pedindo a Deus não estamos prontos para receber, mas como Ele quer nos fazer feliz, trata meio de nos preparar, nos modelar para que possamos receber Dele a graça. Talvez Deus precise antes consertar muitas coisas em nós, para fazer uma reforma, mudar a estrutura de uma casa, construir algo novo no lugar é preciso primeiro destruir o velho. Não se tece uma “parede nova” sobre “alicerce rachado e quebrado, pois o alicerce não aguentará a obra nova e, mais cedo ou mais tarde a “parede” vai ficar torta ou pior: vai desmoronar tudo.
É exatamente isso que Deus está fazendo, Deus é perfeição. Ele na condição de construtor jamais irá fazer remendos naquilo que precisa ser quebrado, arrancado e refeito, nem jamais ira acelerar a “obra” só para satisfazer nossas urgências. Não pressione Deus, muito menos ache que Ele não está agindo. Neste momento Deus apenas espera que você tenha fé, que acredite Nele.
Sua fé é a “argamassa” que Deus precisa para dar o acabamento na “obra”, se você não manter viva a fé em seu coração, Deus não poderá lhe entregar a “obra” que tanto pedi a Ele…
Faça sua parte: forneça a Deus a “argamassa da fé” e, não atrapalhe o trabalho de Deus, mesmo que Ele utilize meios e situações incompreensíveis ao teu coração, mesmo que a dor e o sofrimento pareçam só aumentar, tenha mais fé e confiança e Deixe Deus trabalhar.

(Autor desconhecido)